
Porto Alegre conta com cerca de 13 mil desabrigados, distribuídos em 130 abrigos, segundo dados da prefeitura. Só no centro de triagem montado no Clube Geraldo Santana, na zona leste, já passaram 15 mil pessoas, sendo que uma boa parte se realocou na casa de amigos ou parentes, o que os coloca na situação de desalojados.
Porém, nos últimos dias, um outro perfil de desabrigado tem chegado ao local. São pessoas que relutaram em sair de suas casas, com medo de saques, mas que ficaram sem comida ou condições básicas de moradia, pediram resgate e agora buscam auxílio.
Ao acessarem o centro de triagem, todos recebem atendimento psicológico e um kit básico, com roupas, artigos de higiene e comida. Após, são encaminhados a algum abrigo mais próximo, que tenha capacidade de atendimento.
Um desses, que atualmente possui cerca de 200 desabrigados, funciona no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE), no bairro Menino Deus. Lá, encontram-se 60 crianças e 22 idosos. Além disso, o espaço também acolhe os bichinhos de estimação, juntamente com seus donos:19 cães, três gatos, um porquinho da Índia e uma porca.
Segundo os funcionários da prefeitura, como está prevista mais chuvas ao longo dos próximos dias, juntamente com a chegada de uma nova frente fria, é possível que o fluxo de desabrigados continue. Entre os donativos que os abrigos vem recebendo, como roupas e alimentos, eles pedem agora dois artigos essenciais: roupas de frio e cobertores.
Com informações da Agência Brasil
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A Secretaria de Saúde de Campina Grande e a Universidade Estadual da Paraíba lançaram na manhã desta sexta-feira, 10, o PET-Saúde Equidade 2024-2026. O Programa de Educação para o Trabalho e para a Saúde vai atuar com 40 alunos extensionistas de diversos cursos nos serviços públicos municipais de saúde de Campina Grande.
O diferencial desta cota do PET Saúde é o foco na equidade e identidade de gênero, sexualidade, raça, etnia e deficiências, visando sempre ao fortalecimento do processo de integração ensino-serviço-comunidade de forma articulada entre o SUS e a Instituição de Ensino Superior – UEPB, a fim de contribuir para a formação de futuros profissionais.
Os alunos extensionistas bolsistas e não bolsistas são dos cursos de Enfermagem, Bacharelado em Educação Física, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Administração, Jornalismo e Pedagogia. A atuação começa em maio de 2024 e vai até abril de 2026. Os alunos serão supervisionados pelos professores do projeto e pelos trabalhadores dos serviços.
Os eixos do PET-Saúde Equidade são: valorização das trabalhadoras e futuras trabalhadoras no âmbito do SUS, Gênero, Identidade de Gênero, Sexualidade, Raça, Etnia, Deficiências e as interseccionalidades no trabalho na saúde; valorização das trabalhadoras e futuras trabalhadoras no âmbito do SUS, saúde mental e as violências relacionadas ao trabalho na saúde; e acolhimento e valorização às trabalhadoras e trabalhadores e futuras trabalhadoras e trabalhadores da saúde no processo de maternagem, acolhimento e valorização de mulheres, homens trans e outras pessoas que gestam.
Participaram da ação a coordenadora do PET-Saúde Equidade, professora Dóris Nóbrega; o secretário de Saúde de Campina Grande, Carlos Marques Dunga Júnior; a diretora de gestão do trabalho e da educação da Secretaria Municipal de Saúde, Núbia Oliveira; a diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UEPB, Nícia Stellita da Cruz; a pró-reitora de graduação, Vagda Gutemberg; a pró-reitora de extensão, Maria do Socorro Bezerra; a pró-reitora adjunta de pós-graduação e pesquisa, Nadja Maria Oliveira e diversos dos cursos envolvidos e das pastas da Secretaria Municipal de Saúde.
Codecom
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O Bar do Cuscuz e dois quiosques localizados na praia do Cabo Branco, em João Pessoa foram flagrados, nesta sexta-feira (10), despejando esgoto no mar. A irregularidade foi encontrada durante uma ação conjunta da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) e Secretaria do Meio Ambiente (Semam).
Ao Portal MaisPB, o superintendente da Sudema, Marcelo Cavalcanti, disse que os estabelecimentos foram autuados e terão oito dias para solucionar os problemas.
“Nós temos intensificado desde ontem e encontramos o lançamento clandestino. Hoje intensificamos e encontramos três situações, todas na praia de Cabo Branco. Os três empreendimentos foram autuados. Demos um prazo para que a situação seja regularizada”, disse.
Segundo Cavalcanti, caso as empresas não normalizem a situação, os estabelecimentos poderão sofrer embargos. A fiscalização deve continuar nos próximos dias.
‘Esgotei’: população de João Pessoa se mobiliza contra poluição nas praias
O Movimento Esgotei realiza, neste sábado (11) a partir das 7h, uma mobilização no Busto de Tamandaré, no bairro de Tambaú em João Pessoa. A ação visa alertar sobre a poluição das praias e rios da capital paraibana, buscando envolver toda a população.
O evento incluirá a lavagem simbólica do Largo de Tambaú, em alusão à necessidade de preservação do meio ambiente. Dinarte Nóbrega, um dos organizadores da manifestação, destacou as principais reivindicações dos populares de João Pessoa.
“Chegou num estado, chegou num nível que não é mais aceitável, por isso o nome ‘esgotei’, não dá mais pra esperar, dado o nível de poluição que a gente tem hoje em nossas praias, que se transformaram num grande esgoto público”, diz Dinarte Nóbrega.
MaisPB
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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) encaminhou, nesta quinta-feira (9), em dois caminhões, aproximadamente 10 toneladas de donativos doados para as pessoas vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Essa carga está sendo transportada pelos Correios, por meio da parceria com a empresa, uma vez que houve a suspensão temporária do transporte pela Azul Linhas Aéreas.
Foram arrecadados produtos como água mineral (garrafas ou packs), produtos de higiene pessoal e de limpeza, fraldas, roupas, roupa de cama e banho, colchonetes, mantimentos, rações para animais, entre outros.
O Reitor, Prof. Valdiney Gouveia, destacou a solidariedade da comunidade universitária – cada estudante, servidor docente e técnico-administrativo que ajudou – e da população paraibana, que se mostrou disponível para contribuir com doações para ajudar a população do Rio Grande do Sul. “Tenha a certeza que isso vai fazer a diferença na vida de milhares de pessoas que estão passando por essa dificuldade”, afirmou.
A Pró-reitora de Gestão de Pessoas, Rita de Cássia Pereira, comentou que, em nome da UFPB, agradece imensamente por todas as doações realizadas até o momento, e pediu que as pessoas continuem a realizar suas doações, pois a UFPB dará seguimento à campanha para arrecadação de mais donativos a fim de ajudar os desabrigados ou desalojados no Rio Grande do Sul.
As doações podem ser realizadas nas guaritas nos acessos do Campus I, ou no hall da Reitoria, e nos demais campi – no Campus II, em Areia, na Diretoria do Centro de Ciências Agrárias (CCA) – Prédio Central; no Campus III, em Bananeiras, a entrega das doações deve ser feita no Prédio da Coordenação de Gestão de Pessoas do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA); e no Campus IV, que é formado pelas unidades de Rio Tinto e de Mamanguape, nas respectivas Subprefeituras.
A Azul Linhas Aéreas informou, na tarde desta quinta-feira, em seu perfil no Instagram, que está temporariamente suspenso o recebimento de doações em todos os aeroportos e lojas da Azul Viagens e Azul Cargo devido ao grande volume de doações coletadas.
Com informações do MaisPB
Foto: Aline Lins/UFPB
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O ambulatório de saúde bucal da Unidade de Pronto Atendimento Dr. Raimundo Maia, localizado no Alto Branco, atende cerca de mil pacientes mensalmente. Inaugurado em novembro de 2022, pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Saúde, o serviço é oferecido para demandas de urgência e emergência, e visa oferecer assistência imediata, proporcionando acesso facilitado e atendimento de qualidade.
Com uma equipe composta por dez profissionais, o ambulatório funciona de domingo a domingo, das 7h às 23h, garantindo cobertura integral durante toda a semana. Os serviços abrangem uma variedade de situações de emergência, incluindo dentes com exposição pulpar, dores intensas, infecções, hemorragias, abscessos dentários e limitações de abertura bucal. Provenientes não apenas de Campina Grande, a UPA Alto Branco também atende casos vindos de outras cidades da Paraíba.
“Nós atendemos casos de urgência e emergência, visando oferecer aos pacientes um atendimento imediato. Em dias de alta demanda, nós já conseguimos atender entre 30 e 40 pacientes, que chegaram à UPA com dores intensas e encontraram o atendimento do nosso ambulatório”, explicou dentista Taise Vila Nova.
O diferencial deste serviço é a acessibilidade, não sendo necessário agendamento prévio. Os pacientes que necessitarem de atendimento urgente em saúde bucal podem dirigir-se diretamente à UPA Alto Branco, onde serão prontamente assistidos pela equipe.
A importância da urgência no tratamento de casos odontológicos não pode ser subestimada. Dores intensas, infecções e outras complicações bucais podem afetar significativamente a qualidade de vida do paciente, interferindo em sua capacidade de comer, falar e até mesmo de se concentrar em suas atividades diárias. Além disso, o tratamento precoce de problemas bucais pode prevenir complicações mais graves e reduzir o risco de intervenções mais invasivas no futuro.
Codecom
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No dia 17 de maio, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) vai divulgar a sede da próxima Copa do Mundo Feminina de Futebol em 2027. E a candidatura brasileira está otimista quanto ao resultado. “Nosso objetivo é sair de lá provando para o mundo que o Brasil é uma escolha natural”, disse Manuela Ventura Silvério Biz, consultora de comunicação da candidatura brasileira. O único concorrente do Brasil para sediar o evento é a candidatura conjunta apresentada pela Bélgica, Holanda e Alemanha.
“A Copa do Mundo feminina da Fifa, se vier ao Brasil, não será algo isolado. Ela será resultado de conquistas do passado. Se estamos na posição hoje de pedir à Fifa que traga uma Copa do Mundo para o Brasil, é porque lá atrás teve uma história que foi construída. As conquistas dessas mulheres, no passado,Fnos trouxeram até esse lugar”, disse Manuela.
“Queremos celebrar todas essas conquistas, mas não podemos parar por aqui. Ainda não estamos onde devemos estar. Então queremos também que ele [o torneio] seja também uma plataforma ou oportunidade de continuar construindo e que façamos um futuro ainda melhor para o futebol feminino”, acrescentou.
Para Valesca Araújo, executiva responsável pela candidatura brasileira, o evento pode comprovar a grandeza do futebol feminino no país. “O diferencial dessa candidatura é que ela não é um torneio esportivo. Ela é a confirmação da grandeza do futebol feminino”, disse ela, durante entrevista à imprensa online concedida na noite dessa quarta-feira (8).
A Copa do Mundo de 2027 deve reunir 32 seleções, que se enfrentarão entre os meses de junho e julho.
Para receber os jogos, a candidatura brasileira apresentou e indicou estádios de dez capitais: Belo Horizonte (no estádio do Mineirão), Brasília (Mané Garrincha), Cuiabá (Arena Pantanal), Fortaleza (Arena Castelão), Manaus (Arena da Amazônia), Porto Alegre (Beira-Rio), Recife (Arena de Pernambuco), Rio de Janeiro (Maracanã), Salvador (Arena Fonte Nova) e São Paulo (Arena Corinthians). Esses estádios já receberam a Copa do Mundo masculina, realizada em 2014.
Já para os centros de treinamento, a candidatura brasileira apresentou 36 cidades para receber as delegações. Além disso, indicou o estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para os jogos de abertura e de encerramento.
Segundo a candidatura brasileira, as arenas que deverão receber as partidas não necessitarão de grandes obras porque já foram utilizados na Copa do Mundo masculina de 2014 e continuam em funcionamento, sendo usados para as competições realizadas no país.
Relatório de avaliação
Na terça-feira (7), um relatório de avaliação divulgado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) apontou que a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de futebol feminino 2027 obteve uma pontuação mais alta do que a candidatura conjunta apresentada pela Bélgica, Holanda e Alemanha A África do Sul e a candidatura conjunta entre México e Estados Unidos desistiram da disputa.
A proposta do Brasil recebeu a maior pontuação média geral, 4,0 pontos, de um total de 5 pontos, seguida pela proposta conjunta de Bélgica, Holanda e Alemanha, com 3,7 pontos. No relatório de quase 100 páginas, os integrantes da Fifa que inspecionaram o Brasil elogiaram os estádios escolhidos pelo Brasil para sediar o evento e destacaram o potencial comercial do país.
"A candidatura do Brasil oferece bons estádios, construídos especificamente e geralmente configurados para os maiores eventos internacionais, tendo recebido a Copa do Mundo de 2014. Apresenta também uma forte posição comercial, com uma combinação de potencial de arrecadação e de eficiência nos custos", informaram os executivos da Fifa no documento.
"Ficamos muito felizes com o resultado do relatório da Fifa. O documento mostra que o Brasil cumpriu com excelência as rígidas exigências do processo de candidatura", afirmou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.
A decisão final da escolha da sede do evento só será divulgada no dia 17 de maio, na Tailândia. A votação será aberta e feita por 211 presidentes de federações associadas à Fifa.
Com informações da Agência Brasil
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