
Na sessão extraordinária desta segunda-feira (1), o único item em pauta foi o Projeto de Lei 289/2024 do Executivo, que solicitava autorização para contrair uma operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal (CEF). A proposta estava cadastrada no programa Novo PAC – Mobilidade Urbana Sustentável – Renovação de Frota. O objetivo do empréstimo era renovar e modernizar a frota de ônibus urbanos, adquirindo veículos novos equipados com ar-condicionado. A iniciativa visava proporcionar mais segurança e eficiência aos usuários do transporte público, melhorar a mobilidade urbana e reduzir a emissão de gases poluentes.
O PL obteve parecer favorável quanto à legalidade pela Comissão de Justiça. No entanto, ao ser levado ao plenário, foi rejeitado pela maioria dos vereadores. Para ser aprovado, o projeto precisava de 16 votos favoráveis, mas não alcançou esse número.
O vereador Pimentel Filho realizou a leitura do parecer da Comissão de Redação e Justiça, justificando que o projeto encontra amparo na Lei Orgânica do município, além de estar em conformidade com os princípios estabelecidos pela lei de responsabilidade fiscal e lei de transparência fiscal. A comissão de redação e justiça não encontrou óbice que macule o vício da proposta legislativa, destinando parecer favorável e destacando o quórum qualificado para votação do Projeto de Lei.
Sem discussões, o projeto foi rejeitado por maioria, com 12 votos contrários e 9 votos favoráveis, com votação nominal.
Com informações do Paraiba21 com DIVICOM/CMCG
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A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inovação (SECTI), está oferecendo 350 vagas para 12 cursos de base tecnológica. As inscrições, gratuitas, podem ser realizadas nos cursos de: Letramento Digital, Power BI, Web Designer, Designer Gráfico, Redes de Computadores, Montagem e manutenção de computadores, Java, Linux, Eletrônica Básica, Jogos 2D, Programação em Python e Banco de Dados (MySQL).
As aulas serão realizadas em vários pontos da cidade, como a Lan House da Estação Cidadania e Cultura no bairro Malvinas, a Lan House Social da Feira Central, Lan House Social da APAE e na sede da SECTI, no prédio do Museu Vivo de Ciência e Tecnologia.
Os cursos têm duração média de 2 meses e é uma oportunidade para os alunos se familiarizarem com o mundo digital e ampliarem suas habilidades tecnológicas, facilitando o acesso a oportunidades educacionais, profissionais e sociais.
A iniciativa da Prefeitura de Campina Grande demonstra o compromisso em promover a inclusão digital e fortalecer o desenvolvimento da cidade por meio da capacitação tecnológica da população. A iniciativa já recebeu premiação internacional e fechará o ano certificando mais de 2 mil alunos. As matrículas podem ser realizadas por meio do link https://forms.gle/ryQU6c7Mtb8MEipK7 (cursos tecnologia) https://forms.gle/Z5Gs3PV4DRZp1JND9 (letramento digital) ou presencialmente na sede da SECTI, localizadA na Avenida Santa Clara, s/n, Centro, no mesmo prédio do Sine Municipal.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, William Tejo, destaca a importância dessa iniciativa para a sociedade campinense: “Nossa cidade é conhecida como cidade da inovação e nós estamos empenhados para que, cada vez mais, o número de pessoas com acesso à formação tecnológica de qualidade cresça. A nossa premiação é uma validação de que estamos caminhando no rumo certo.”, completou o secretário.
Para mais informações sobre matrículas, acesse a página no Instagram @secti.cg ou pelo WhatsApp (83) 98831-4447.
Codecom
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A partir desta segunda-feira (1º), os donos de cartão de crédito poderão transferir o saldo devedor da fatura para uma instituição financeira que oferecer melhores condições de renegociação. É que entra em vigor uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) - aprovada em dezembro do ano passado - que busca diminuir o endividamento e melhorar a capacidade de o consumidor se planejar.
A resolução é a mesma que, desde janeiro, limitou os juros do rotativo do cartão de crédito a 100% da dívida. Não estava prevista na lei do programa Desenrola a portabilidade do saldo devedor da fatura que foi aprovada na última reunião do CMN do ano passado.
Operação de crédito
A medida também vale para os demais instrumentos de pagamento pós-pagos, modalidades nas quais os recursos são depositados para pagamento de débitos já assumidos. A proposta da instituição financeira deve ser realizada por meio de uma operação de crédito consolidada (que reestruture a dívida acumulada). Além disso, a portabilidade terá de ser feita de forma gratuita.
Caso a instituição credora original faça uma contraproposta ao devedor, a operação de crédito consolidada deverá ter o mesmo prazo do refinanciamento da instituição proponente. Segundo o Banco Central (BC), a igualdade de prazos permitirá a comparação dos custos.
Transparência
O CMN também aumentou a transparência nas faturas do cartão de crédito. Também a partir de hoje, as faturas deverão trazer uma área de destaque, com as informações essenciais, como valor total da fatura, data de vencimento da fatura do período vigente e limite total de crédito.
As faturas também deverão ter uma área em que sejam oferecidas opções de pagamento. Nessa área deverão estar especificadas apenas as seguintes informações: valor do pagamento mínimo obrigatório; valor dos encargos a serem cobrados no período seguinte no caso de pagamento mínimo; opções de financiamento do saldo devedor da fatura, apresentadas na ordem do menor para o maior valor total a pagar; taxas efetivas de juros mensal e anual; e Custo Efetivo Total (CET) das operações de crédito.
O CMN também obrigou as instituições financeiras a enviar ao titular do cartão a data de vencimento da fatura por e-mail ou mensagem em algum canal de atendimento. O aviso terá de ser remetido com pelo menos dois dias de antecedência.
Por fim, as faturas terão uma área com informações complementares. Nesse campo, devem estar informações como lançamentos na conta de pagamento; identificação das operações de crédito contratadas; juros e encargos cobrados no período vigente; valor total de juros e encargos financeiros cobrados referentes às operações de crédito contratadas; identificação das tarifas cobradas; e limites individuais para cada tipo de operação, entre outros dados.
Com informações da Agência Brasil
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O Brasil encerrou o primeiro semestre de 2024 registrando 6.159.160 casos prováveis de dengue e 4.250 mortes pela doença. Segundo o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, há ainda 2.730 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no país é, agora, de 3.033 casos para cada 100 mil habitantes e a taxa de letalidade é de 0,07.
Dados divulgados nesta segunda-feira (1º), em Brasília, mostram que a maior parte dos casos prováveis de dengue em 2024 foi anotada entre mulheres (54,8%), contra 45,2% entre homens.
Faixa etária
Ao todo, 49,6% das ocorrências foram identificadas em pessoas brancas, 42,5% entre pardos, 6,2% entre pretos e 0,3% entre indígenas. A faixa etária de 20 a 29 anos concentra a maior parte das vítimas, seguida pela de 30 a 39 anos e pela de 40 a 49 anos.
Entre as unidades federativas, o Distrito Federal registra o maior coeficiente de incidência de dengue (9.626 casos por 100 mil habitantes). Em seguida, estão Minas Gerais (8.035), Paraná (5.478), Santa Catarina (4.607) e São Paulo (4.301). Em números absolutos, São Paulo lidera com 1,9 milhão de ocorrências. Em seguida, aparecem Minas Gerais (1,6 milhão), Paraná (626,8 mil), Santa Catarina (350,6 mil) e Goiás (301,5 mil).
Com informações da Agência Brasil
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Prestes a sair da feira do Largo do Machado, na zona sul do Rio de Janeiro, a servidora pública Renata Moreira, 47 anos, sente toda semana o desafio da manutenção do poder de compra do real, que completa 30 anos nesta segunda-feira (1º). Cada vez mais a mesma quantia compra menos. “Com R$ 100, eu saía com pelo menos seis ou sete sacolas do mercado. Hoje em dia, sai com apenas uma. Fui ao hortifruti anteontem e gastei R$ 70. E nem comprei tanta coisa”, constata.
A redução do carrinho de compras é sintoma da inflação acumulada nos últimos anos. De julho de 1994, mês da criação do real, a maio de 2024, a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 708,01%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que R$ 1 na criação do real valem R$ 8,08 atualmente. Ou que é preciso gastar R$ 100 hoje para comprar o mesmo que R$ 12,38 compravam há três décadas.
Frequentadora da mesma feira no Largo do Machado, a aposentada Marina de Souza, 80 anos, também experimenta a redução gradual do poder de compra. “Cada dia a gente vê que eles estão assim, aumentando os preços aos poucos. Todo mês, vêm R$ 2 a mais. Aí vai somando para você ver, né? E assim é que eles tiram da gente. O tomate, a banana, o arroz, que dava para fazer uma boa feira com R$ 50, hoje não faz mais. Uma folhagem, que custava R$ 1 há dez anos, hoje custa R$ 4”, reclama. Ela sente que, de um ano para cá, o problema piorou.
No aniversário de 30 anos, o real enfrenta o desafio de manter o poder de compra, num cenário de inflação global crescente. “A inflação alta no pós-pandemia [de covid19] é perfeitamente explicável e abrange todo o planeta. Tivemos problemas sérios, de rompimento de cadeias produtivas, uma mudança geopolítica mundial, com guerras regionais, e mudanças climáticas que pressionam principalmente a oferta de alimentos”, explica a professora de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Virene Matesco.
Economista-chefe da Way Investimentos e professor do Ibmec, Alexandre Espírito Santo diz que a inflação pós-pandemia é complexa, que desafia os Bancos Centrais em todo o mundo. “Tivemos um choque de oferta, com a quebra de cadeias produtivas no mundo inteiro que ainda estão se recompondo. Além disso, os bancos centrais injetaram muito dinheiro na economia global, dinheiro que ainda está circulando. A inflação no pós-pandemia tem várias causas e ainda vai durar muito tempo”, diz.
Salários
Outra maneira de interpretar a inflação acumulada de 708,01% seria dizer que o real perdeu 87,62% do valor em 30 anos. Isso, no entanto, não quer dizer que a população tenha ficado mais pobre na mesma proporção. Isso porque o poder de compra é definido não apenas pelo nível de preços, mas também pela elevação dos salários.
“A inflação depende de muitos fatores. No médio e no longo prazo, a economia se adapta às variações, inclusive à alta recente do câmbio que estamos experimentando. Existe a reposição dos salários e a interação do preço de um insumo com o restante da cadeia produtiva”, diz o economista Leandro Horie, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Na prática, a reposição do poder de compra é influenciada pelo crescimento econômico. Em momentos de expansão da economia e de queda do desemprego, os trabalhadores têm mais poder para negociar reajustes salariais. Segundo o Dieese, 77% das negociações salariais resultaram em aumento real (acima da inflação) em 2023. Até maio deste ano, o percentual subiu para 85,2%. Com os reajustes acima da inflação, os preços se estabelecem num nível mais alto, sem a possibilidade de retornarem aos níveis anteriores.
Novos instrumentos
Em relação à inflação no pós-pandemia, o economista do Dieese concorda com a complexidade do problema e diz que os instrumentos atuais de política monetária, como juros altos, têm sido insuficientes para segurar o aumento de preços. Isso porque a inflação não decorre apenas de excesso de demanda, mas de choques externos sobre a economia, como tragédias climáticas e tensões geopolíticas.
“No regime atual de metas de inflação, o Banco Central atua como se a inflação fosse meramente de demanda e elevando juros para reprimir a demanda interna. Só que a inflação, principalmente nos tempos atuais, é de uma natureza de choque de oferta, que a gente chama. A grande questão que tem de ser colocada, em nível global, é que outras formas os governos podem usar para segurar os preços, até porque a inflação envolve centenas de itens”, diz Horie.
Ao longo de três décadas, o real enfrentou três picos de inflação anual de dois dígitos. O primeiro em 2002, quando o IPCA ficou em 12,53%, influenciado pelas eleições presidenciais daquele ano. O segundo ocorreu em 2015, quando o índice atingiu 10,67%, após a retirada de subsídios sobre a energia. O mais recente foi em 2021, quando a inflação encerrou em 10,06%, após a fase mais aguda da pandemia de covid-19.
Perspectivas
Em 2024, a inflação começou o ano em desaceleração. O IPCA, que acumulava 4,51% nos 12 meses terminados em janeiro, caiu para 3,69% nos 12 meses terminados em abril. O índice, no entanto, acelerou para 3,93% nos 12 meses terminados em maio, por causa do impacto das enchentes no Rio Grande do Sul e da seca na região central do país. Para os próximos meses, a previsão é de novas altas, com alguns preços influenciados pela recente alta do dólar.
Alheios às oscilações econômicas e aos debates teóricos, os consumidores sentem os efeitos da inflação no bolso. “A gente sabe que muito da inflação é um efeito colateral da pandemia, que vai reverberando ao longo de toda a cadeia, mas acho que a comida, os bens de consumo em geral e os serviços também aumentaram. Está tudo um pouco mais caro no geral. Todo mundo vai aumentando o preço para tentar sobreviver e conseguir pagar o resto. As contas também”, diz o produtor audiovisual Lucas de Andrade, 40 anos.
Também cliente da feira do Largo do Machado, Lucas diz ter constatado uma diferença notável nos preços após voltar do Canadá, onde morou entre 2019 e 2021. “Estive fora do país, voltei e achei os preços bem absurdos, comparando com a nossa realidade de poder aquisitivo no país, enfim, toda a desigualdade que a gente vive”, opina.
Com informações da Agência Brasil
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Mais de 1500 atletas participaram, na manhã deste domingo, 30, da 18ª edição da Corrida do Fogo, evento promovido pelo 2º Comando Regional de Bombeiros Militar e 2° Batalhão de Bombeiros Militar, em parceria com a Secretaria de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel) da Prefeitura de Campina Grande. O tradicional evento encerra os eventos esportivos realizados no Maior São João do Mundo.
A Corrida do Fogo Contou nesta edição com uma grande logística e com um forte esquema de segurança para os atletas. Além do apoio da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), da CPtran, batedores do Corpo de Bombeiros, os atletas foram acompanhados pelo Grupamento Tático Aéreo (GTA), feito pelo helicóptero da Polícia Militar da Paraíba.
Na corrida deste ano os atletas Edimar Ferreira de Lira Souza e Luiz Francisco Alves da Silva, subiram ao pódio nos dez quilômetros masculino, ocupando a primeira e segunda colocações, respectivamente. Já a terceira colocação ficou com o atleta Adriano José dos Santos. No feminino, também nos dez quilômetros, a atleta Daiana Justino dos Santos ficou com o primeiro lugar. Mary Emanuella da Costa Oliveira e Ana Claudia silva Cruz, pela ordem, ficaram com o 2° e 3° lugares.
Nos cinco quilômetros masculino a primeira colocação ficou com José Gabriel da Silva Santos Coutinho de Lucena. Fernando Silva, ficou em 2º lugar e Alexandre dos Santos Silva, com o 3°. No mesmo percurso Jane Klebia Coutinho de Lucena, Elivânia Alves dos Santos e Dayane Carla Araújo de Azevedo, pela ordem, foram as três primeiras colocadas.
O Comandante do 2º BBM, Coronel Carlos Jean Benício, disse que o evento foi um sucesso devido a integração de todas as forças de segurança do Estado, dos parceiros da iniciativa privada e da prefeitura de Campina Grande, que esteve presente com a Sejel, Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) e com a Secretaria de Serviços Urbanos e meio Ambiente (Sesuma), Coronel Jean destacou a importância da parceria com Sejel, ele afirmou, que com essa integração quem ganha é o esporte e a coletividade.
Por sua vez, o secretário de Esportes de Campina Grande, Felipe Cavalcante de Souza, afirmou que a Sejel na sua gestão vai abraçar todos os esportes e modalidades e a corrida de rua apesar de já ser bem frequentada e procurada pelos atletas, precisa ter cada vez mais atenção para que se fortaleça gradativamente, o secretário disse ainda que a Corrida do Fogo foi um sucesso de organização e que jamais poderia deixar de apoiar um evento dessa magnitude.
“Muito bacana a organização dessa corrida, fiz meus dez quilômetros cumprindo a minha meta, posso dizer da boa estrutura dessa prova, como já falei o esporte deve e precisa ser preservado, por isso, nossa secretaria está de portas abertas para todos os desportistas, porque queremos dar o melhor retorno possível para a sociedade nesta área que integra, socializa e forma cidadãos”, comentou Felipe Cavalcante.
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