
Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na sexta-feira (5). Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 220 milhões de transações em 24 horas.
Somente no último dia 5, foram feitas 224,2 milhões de transferências via Pix para usuários finais. Segundo o BC, a movimentação também bateu recorde em volume de dinheiro, com R$ 119,4 bilhões em um único dia.
“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, disse o BC em comunicado.
O recorde diário anterior tinha sido registrado em 7 de junho, com 206,8 milhões de transações.
Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de junho, 165,8 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes. Desse total, 151,8 milhões são pessoas físicas e 14,63 milhões, pessoas jurídicas. Em maio, segundo os dados consolidados mais recentes, o sistema superou a marca de R$ 2,13 trilhões movimentados.
Com informações do Paraíba 21
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O secretário da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos do Estado, Deusdete Queiroga, visitou, na manhã desta segunda-feira (8), o Arco Metropolitano de Campina Grande, para verificar, in loco, o deslizamento ocorrido em parte do muro da ponte sobre a BR-104, por conta das fortes chuvas naquela cidade. Ele afirmou tratar-se de um fato isolado que não afeta a estrutura do viaduto e que terá imediata correção.
“Fizemos uma vistoria na obra do Arco Metropolitano de Campina Grande, exatamente no viaduto sobre a BR-104, próximo a Lagoa Seca, para identificar um pequeno problema pontual que houve com o rompimento de um muro de contenção do aterro, mas foi constatado que isso não compromete em nada a segurança do viaduto”, declarou o secretário.
A obra, como um todo, conforme explicou Deusdete Queiroga, está perfeita e foi apenas um problema pontual que será corrigido em definitivo pela empresa Cosampa, responsável pela sua construção. “Com pouco mais de seis meses de construída e inaugurada e ainda com a garantia que a própria lei disciplina, tranquilizo a população de Campina Grande e da região de que esse problema será resolvido e não compromete em nada a segurança do viaduto e das pessoas que trafegam na área e que utilizam o Arco Metropolitano Leste de Campina Grande, que ajuda muito a cidade, a mobilidade urbana, reduz o tempo de viagem das pessoas que vêm do Brejo e se deslocam até o Litoral”, ressaltou Deusdete Queiroga. Além disso, facilita o acesso de quem vai ou vem de municípios como Esperança, Cuité, Remígio, Barra de Santa Rosa, entre outros do Brejo e do Curimataú.
O secretário da Infraestrutura e Recursos Hídricos disse ainda que se trata de uma obra fantástica e não é interessante que se tenha qualquer confusão em relação a isso. “Repito: a segurança está preservada e a empresa responsável vai, rapidamente, corrigir o problema que ocorreu com este muro de contenção do aterro”, garantiu o secretário.
Vale salientar que a empresa Cosampa ainda está presente na obra concluindo itens de dispositivos de drenagem para o direcionamento correto das águas pluviais, além dos serviços de paisagismo com o plantio de grama nos taludes dos aterros, que são considerados essenciais para evitar problemas de erosões durante o período de chuvas.
Arco Metropolitano - A obra, construída pelo Governo da Paraíba, beneficia os motoristas que vão para o Brejo e Curimataú e também a mobilidade urbana de Campina Grande, maior beneficiada com a obra, interligando diretamente as rodovias BR-230, BR-104 e a PB-095, numa extensão de 6 km, com investimento de R$ 48 milhões, oriundos do Tesouro do Estado.
O Arco Metropolitano, além de tirar o trânsito pesado do centro da cidade, faz a diferença não somente na cidade, mas em toda a região metropolitana da Rainha da Borborema. Dentre os serviços executados durante a sua construção estão um viaduto, implantação do sistema de drenagem para escoamento de águas pluviais, pavimentação em concreto asfáltico, paisagismo, sinalização horizontal e vertical e colocação de defensas metálicas.
SECOM
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A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) que aumentará em R$ 0,20 o preço do litro da gasolina a partir desta terça-feira (9). Com o reajuste, de 7,12%, o preço de venda da gasolina A para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,01 por litro.
O impacto no preço da gasolina vendida ao consumidor final, que tem 27% de etanol em sua composição, deverá ser de R$ 0,15 por litro. No entanto, o valor cobrado pelos postos de combustível depende de cada varejista, uma vez que ainda são incluídos no valor as margens de lucro do comerciante e da distribuidora, além dos custos associados ao transporte.
Segundo a Petrobras, esse é o primeiro reajuste da gasolina neste ano. A última vez que a estatal havia modificado o preço do produto havia sido em 21 de outubro de 2023, quando houve redução de 4%. O último aumento ocorreu em 16 de agosto daquele ano (16%).
GLP
A Petrobras também anunciou aumento do preço do gás de cozinha (GLP), que subirá R$ 3,10 por botijão de 13h kg (9,81%) e passará a custar R$ 34,70. O último ajuste no preço do gás de botijão havia sido feito em 1º de julho de 2023, quando houve queda (-3,9%). O último aumento (24,9%) havia sido feito em 11 de março de 2022.
Com informações da Agência Brasil
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Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal Fluminense (UFF) desenvolveu um método para detecção de notícias falsas, as chamadas fake news, nas redes sociais, com o uso de inteligência artificial (IA). A técnica é fruto de estudo desenvolvido pelo engenheiro de telecomunicações Nicollas Rodrigues, em sua dissertação de mestrado pela universidade.
O estudante e seu orientador, Diogo Mattos, professor do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Redes de Nova Geração da UFF, desenvolveram uma ferramenta de IA capaz de diferenciar fatos de notícias falsas, a partir da análise de palavras e estruturas textuais, com precisão de 94%.
Ou seja, a cada 100 notícias analisadas, a ferramenta conseguia acertar se era fato ou boato em 94 situações. No total, foram analisadas mais de 30 mil mensagens publicadas na rede social X (antigo Twitter).
“Testamos três metodologias e duas tiveram sucesso maior. A gente indica, no final dos resultados, a possibilidade de utilizar ambas em conjunto, de forma complementar”, explica Rodrigues.
A primeira metodologia consistiu em abastecer um algoritmo com notícias verdadeiras e o treinaram a reconhecê-las. Aquelas que não se encaixavam no perfil aprendido, eram classificadas como fake news.
A outra abordagem é semelhante à primeira no que se refere à análise textual, mas em vez do uso de algoritmo, foi utilizada metodologia estatística, que analisa a frequência em que determinadas palavras e combinações de palavras aparecem nas fake news.
Os resultados do trabalho podem se transformar em ferramentas úteis para o usuário da internet identificar notícias que apresentam indícios de fake news e, assim, ter cautela maior com aquela informação.
“Pode-se transformar a ferramenta em um plugin [ferramenta que apresenta recursos adicionais ao programa principal] compatível com algumas redes sociais. E, a partir do momento em que você usa a rede social, o plugin vai poder indicar não que a notícia é falsa, de maneira assertiva, mas que ela pode ser falsa, de acordo com alguns parâmetros, como erros de português. Também existe a possibilidade de fazer uma aplicação na própria web, onde você cola o texto da notícia e essa aplicação vai te dizer se aquilo se assemelha ou não a uma notícia falsa”, explica Rodrigues.
Com informações da Agência Brasil
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Empresas de Campina Grande oferecem, nesta segunda semana de julho, 425 oportunidades de emprego, através do cadastro do Sine Municipal. Os interessados devem dirigir-se ao Sine Municipal e apresentar RG, CPF, comprovante de residência, currículo atualizado e carteira de trabalho.
As oportunidades para Pessoas com Deficiência (PCD) exigem laudo médico atualizado, no máximo, há três meses.
O destaque desta semana são as 300 vagas para Atendente de Telemarketing, com contratação pela empresa AeC. As vagas podem ser consultadas pessoalmente ou através do link https://linkme.bio/comunicasinecg.
Para se cadastrar, os candidatos também podem acessar o mesmo link e selecionar a opção “Cadastro Online – Currículo Vagas”: https://forms.gle/iwjC8cyZczxkatHr6. É essencial preencher todos os campos com as informações solicitadas no formulário.
O Sine Municipal está localizado na rua Santa Clara, s/n, Centro, próximo ao Terminal de Integração de Passageiros. O atendimento ocorre de segunda a quinta-feira, das 7h às 17h; e sexta-feira, das 7h às 13h.
As seguintes vagas estão disponíveis em Campina Grande:
Atendente de Telemarketing (ensino médio completo + Maior de 18 anos + Residir em Campina Grande + Informática) – 300 vagas;
Agente Funerário – Tanatopraxista (Experiência na área, certificado de tanotopraxista, disponibilidade de horário) – 1 vaga;
Armador de Estrutura de Concreto (ensino fundamental completo + 6 meses de experiências) – 5 vagas;
Armador de Ferro (ensino fundamental completo + 6 meses de experiências) – 6 vagas;
Atendente de loja e mercados (ensino médio completo + 6 meses de experiência na função) – 3 vagas;
Auxiliar de Cozinha (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Auxiliar de Laboratorista de Solo (consultar requisitos no sine municipal) – 3 vagas;
Auxiliar de Linha de Produção (ensino médio + 6 meses de experiência) – 10 vagas;
Auxiliar de manutenção elétrica e hidráulica (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Auxiliar de padeiro (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Carpinteiro (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 10 vagas;
Churrasqueiro (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Conferente de carga e descarga (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 2 vagas;
Costureira de Reparação de Roupas (ensino fundamental completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Costureiro a máquina na confecção em série (experiência de 6 meses + ensino médio completo) – 1 vaga;
Cozinheiro de Restaurante (experiência de 6 meses + ensino médio completo) – 1 vaga;
Estoquista (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 2 vagas;
Gesseiro (ensino fundamental + 6 meses de experiência) – 12 vagas;
Laboratorista – Exclusive Análises Clínicas (consultar requisitos no sine municipal) – 1 vaga;
Mecânico de automóveis (curso técnico completo em Mecânica de Automóveis + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Mecânico de manutenção de máquina industrial (curso técnico na área + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Operador de caixa (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 2 vagas;
Orientador de Tráfego para Estacionamento (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Padeiro (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Pasteleiro (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Pedreiro (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 20 vagas;
Pintor de automóveis (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Pizzaiolo (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Porteiro de edifícios (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Recepcionista atendente (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Servente de obras (ensino fundamental completo + 6 meses de experiência) – 25 vagas;
Supervisor de vendas comercial (ensino médio completo + 6 meses de experiência) – 1 vaga;
Vendedor interno (ensino médio completo + 6 meses de experiência na função) – 3 vagas;
Vendedor porta a porta (ensino médio completo + 6 meses de experiência na função) – 2 vagas;
Vendedor pracista (ensino médio completo + 6 meses de experiência na função) – 2 vagas.
Com informações do Paraíba 21
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A diminuição dos gastos públicos entrou no centro do debate político e econômico nos últimos dias. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já anunciou a necessidade de cortes nas despesas obrigatórias para o cumprimento da Lei do Arcabouço Fiscal, mas não especificou as áreas que serão atingidas.
Segundo o ministro, as medidas de contingenciamento e bloqueio serão divulgadas no dia 22 de julho, mesmo dia da publicação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, elaborado pela Receita Federal. Até lá, a discussão sobre as áreas em que devem ocorrer os cortes tende a se intensificar.
A Previdência Social costuma ser uma das áreas mais visadas. No entanto, a ideia de desvincular o piso previdenciário do salário mínimo é criticada pelo advogado e contador Álvaro Sólon de França, ex-secretário executivo do Ministério da Previdência e ex-presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip).
Para ele, o governo deveria reverter a desoneração de imposto em vez de pensar em diminuir valor de benefícios. “A desvinculação do salário mínimo dos benefícios previdenciários e assistenciais é um ajuste fiscal em cima da classe mais pobre. Vamos aumentar a pobreza e a desigualdade social no Brasil.”
França, que prepara seu terceiro livro sobre a Previdência Social, disse à Agência Brasil que os benefícios previdenciários e assistenciais não vão para a poupança, nem para aplicação no mercado financeiro. "Eles vão diretamente para o consumo e a circulação do dinheiro que provoca a melhoria da qualidade de vida.”
O especialista assinala que, na média, cada beneficiário recebe R$ 1.744 e que oito de cada dez benefícios pagos pela Previdência Social tem o valor de um salário mínimo. Assim, a desvinculação do mínimo teria efeito recessivo e ainda poderia diminuir a arrecadação de tributos em cima do consumo desses beneficiários – o que geraria desequilíbrio fiscal.
Outro efeito seria o impacto nas contas de 4.101 municípios – 73% das 5.568 cidades brasileiras, nas quais os recursos oriundos da Previdência Social têm volume maior do que os repasses do Tesouro Nacional ao Fundo de Participação dos Municípios.
Proposta de emenda
Artigo de economistas ligados à Universidade Federal de Minas Geraus, publicado em março na revista Pesquisa e Planejamento Econômico, editada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), também alerta para os possíveis efeitos sociais do corte de benefícios.
O texto analisa a versão original da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 que, à época, estabelecia o pagamento do benefício de prestação continuada (BPC) a partir dos 60 anos, mas com valor de R$ 400. O valor de um salário mínimo (então R$ 998) somente seria pago aos 70 anos, cinco anos depois da idade, como permanece em vigor.
Os autores – Débora Cardoso, Edson Paulo Domingues, Luís Eduardo Afonso e Guilherme Cardoso – concluem que o corte de pagamentos do BPC proposto na proposta “seria bastante regressivo, impactando fortemente as famílias de menor renda.”
Quanto a pensões e aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social, eventuais cortes podem ser “positivos, ou menos negativos”, a depender do destino do dinheiro poupado, se, por exemplo, se adota uma suposição de resposta mais forte do investimento. O artigo defende, no entanto, que eventuais cortes em benefícios de servidores ativos e aposentados inscritos em regimes próprios de previdência social teriam “caráter progressivo” e diminuiriam a desigualdade.
Divergência
O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, em tramitação no Congresso Nacional, prevê que o Regime Geral de Previdência Social terá arrecadação de R$ 709,1 bilhões, e o pagamento de benefícios previdenciários será de R$ 980,9 bilhões. Um déficit de R$ 271,8 bilhões, que impacta no resultado primário das contas públicas.
De acordo com estimativa do PLDO, o salário mínimo passará dos atuais R$ 1.412 para R$ 1.502. Os R$ 90 de diferença trarão impacto de R$ 51,2 bilhões, cerca de um quinto do déficit previdenciário, conforme nota técnica das consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Na avaliação do pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia, unidade da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Bráulio Borges, também economista sênior da área de macroeconomia da LCA Consultores, a Previdência Social é “a principal rubrica que deve ser ‘atacada’ para restaurar o equilíbrio fiscal brasileiro.”
Em artigo recente, o economista opina que “um elemento crucial” para conter a expansão do déficit previdenciário seria desvincular o piso previdenciário, o BPC e outros benefícios assistenciais do salário mínimo nacional.
“O salário mínimo é uma variável que deve, sim, ser reajustada ao longo do tempo em termos reais, refletindo ganhos de produtividade da mão de obra, mas é uma variável que deve regular o mercado de trabalho, ou seja, a vida de quem está participando ativamente da produção econômica. As aposentadorias e pensões deveriam ser reajustadas apenas pela inflação, mantendo o poder de compra ao longo do tempo”, afirma Borges.
No texto, o especialista ainda defende o incremento da arrecadação com a futura cobrança do futuro Imposto Seletivo sobre produtos que impactam a saúde e o meio ambiente, e pondera que “alguns subsídios explícitos para o setor agropecuário (como equalização de juros do Plano Safra, dentre outros) poderiam ser reduzidos, uma vez que o setor já é altamente competitivo com “as próprias pernas”.
Com informações da Agência Brasil
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