
As frentes de combate aos incêndios no Pantanal foram reforçadas, com a chegada de mais uma equipe da Força Nacional a Corumbá, no Mato Grosso do Sul. O efetivo se juntará às equipes locais, que atuarão também em 13 bases avançadas espalhadas pelo bioma.
“As equipes do Rio Grande do Sul, formadas por 42 integrantes, chegaram na tarde desta sexta-feira (29) e se juntaram aos outros integrantes que estavam na região pantaneira desde quinta-feira (28), vindos do Distrito Federal e do Tocantins”, informou o governo do Mato Grosso do Sul. Ao todo, 82 homens e mulheres da Força Nacional estão em Corumbá.
A expectativa é de que, com o reforço, se consiga reduzir o tempo de resposta no combate aos incêndios florestais. Iniciada em abril, as frentes de ações já mobilizaram mais de 400 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul. Todos orientados pelo Sistema de Controle de Incidentes, com sede em Campo Grande.
O fogo já queimou 520 mil hectares no Pantanal do Mato Grosso do Sul este ano, segundo dados divulgados pelo governo estadual.
Ação humana
Durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, mais conhecido como Conselhão, no Palácio do Planalto nesta semana, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse que 85% dos incêndios observados no bioma ocorrem em terras privadas, de forma não natural, ou seja, derivado de ação humana.
“Neste momento, não temos incêndio em função de ignição natural”, disse a ministra ao afirmar que o município de Corumbá responde atualmente por metade dos incêndios em Mato Grosso do Sul”. “Os municípios que mais desmatam são os que mais têm incêndio”, ressaltou.
Para a ministra, neste ano, a situação foi agravada pelos efeitos da mudança do clima causada por ações humanas. “Nós estamos vivendo um momento muito particular de nossa trajetória neste planeta. Tivemos no ano de 2023 um dos anos mais intensos em termos de eventos climáticos extremos, com os problemas das ondas de calor, de seca, de enchentes extremas. Isso é um sinal inequívoco de que a mudança do clima já é uma realidade”, disse.
Com informações da Agência Brasil
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A taxa de desocupação no trimestre encerrado em maio ficou em 7,1%, alcançando o menor patamar para o período desde 2014. O índice representa um recuo em relação ao trimestre móvel anterior, terminado em fevereiro, quando marcou 7,8%. Além disso, fica abaixo do nível registrado no mesmo período de 2023, quando era 8,3%.
Se comparados com todos os trimestres da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em 2012, o indicador é o menor desde o período de três meses encerrado em janeiro de 2015. Na época, a taxa ficou em 6,9%. O menor índice já registrado foi 6,6% no fim de 2014.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento aponta que, em maio, a população desocupada - pessoas com 14 anos ou mais de idade que não tinham trabalho e procuravam emprego – era de 7,8 milhões. Isso representa uma diminuição de 751 mil pessoas em relação ao trimestre encerrado em fevereiro de 2024 e de 1,2 milhão em comparação ao trimestre encerrado em maio de 2023.
A Pnad apura todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo.
Ocupados
A população ocupada chegou a 101,3 milhões de pessoas, um recorde da série histórica do IBGE. Esse contingente é 1,1 milhão superior ao do trimestre encerrado em fevereiro e 2,9 milhões acima do registrado no mesmo período de 2023.
De acordo com a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal. Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes”.
Para ilustrar a avaliação, o número de empregados com carteira assinada (38,3 milhões) foi recorde. “Esse recorde não acontece de uma hora para outra. É fruto de expansões a cada trimestre”, diz Adriana Beringuy.
O contingente de empregados sem carteira também foi o maior já registrado (13,7 milhões).
Na passagem de três meses, se destacaram na criação de vagas os grupamentos de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (4,4%, ou mais 776 mil pessoas). Apresentaram redução os setores de transporte, armazenagem e correio (2,5%, ou menos 146 mil pessoas). Os demais grupamentos não tiveram variações significativas.
Recorde na massa salarial
O rendimento médio dos trabalhadores no trimestre encerrado em maio ficou em R$ 3.181, estável em relação ao trimestre anterior (R$ 3.161) e 5,6% maior na comparação anual. Esse valor é o mais alto já registrado para um trimestre encerrado em maio. Quando a comparação é geral, é o maior desde o outubro de 2020.
“Em 2020 havia rendimento elevado, mas com perda de população ocupada”, explica Adriana, se referindo ao período em que a economia sofria efeitos da pandemia, que forçaram o corte de postos de trabalho de menor remuneração e informais, principalmente.
A massa de rendimentos, que é o total de renda que os trabalhadores recebem, atingiu o recorde de R$ 317,9 bilhões. Esse valor funciona como um combustível para movimentar a economia, seja com consumo ou poupança.
A taxa de informalidade foi 38,6% da população ocupada, o que representa 39,1 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior o índice era de 38,7 % e, um ano atrás, de 38,9%.
Esse grupamento informal inclui, principalmente, empregados sem carteira, empregador e trabalhador por conta própria sem CNPJ.
Contribuição para a previdência
A pesquisa do IBGE revelou que o país alcançou recorde no número de trabalhadores com contribuição para a previdência social. Foram 66,171 milhões no trimestre encerrado em maio. Esse volume tem crescido seguidamente desde o início de 2023.
Esse dado representa que 65,3% dos trabalhadores contribuíram para a previdência no trimestre terminado em maio. O maior patamar registrado foi 66% no início de 2016.
Com informações da Agência Brasil
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A divisão por gênero mostra que os casamentos homoafetivos entre casais femininos representam 56,8% do total de matrimônios homoafetivos no Brasil, com a realização de 50.707 celebrações desse tipo em cartório desde 2013 até maio deste ano. Em 2023 foram realizados 7.254 matrimônios entre casais do sexo feminino, número 9,4% maior que os 6.632 realizados em 2022.
Já os matrimônios entre casais masculinos representam 43,2% do total de casamentos homoafetivos no Brasil, com 38.542 celebrações deste tipo em cartório de 2013 até maio deste ano. No ano passado, foram 6.358 cerimônias entre casais do sexo masculino, aumento de 44,8% em comparação aos 4.390 matrimônios realizados em 2022.
Os dados são da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), entidade que reúne os 7.488 cartórios que realizam os atos de nascimento, casamento e óbito no país. Segundo o levantamento divulgado nesta sexta-feira (28), Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, os cartórios de todo o país realizaram, em 2023, 13.613 casamentos entre pessoas do mesmo sexo e 4.156 alterações de gênero.
De acordo com a Arpen-Brasil, os números alcançados são recorde. O total de matrimônios homoafetivos consolidado no ano passado é 23,5% superior aos 11.022 registrados em 2022 e 267,9% maior que os 3.700 realizados em 2013, primeiro ano da norma nacional editada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Resolução 175/2013, que regulamentou a prática do ato em cartórios de todo o Brasil, com base em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Mudanças de sexo
Os registros de mudança de sexo de masculino para feminino são maioria. Dentre as 15.374 mudanças de gênero realizadas desde a regulamentação do ato, em 2018, os registros de alterações do sexo masculino para o feminino atingiram 8.225, o que equivale a 53,5% do total de atos. Já as mudanças do sexo feminino para o masculino totalizaram 6.442 registros, ou o equivalente a 41,9% dos atos em cartório. Em 707 ocasiões, correspondendo a 4,6% dos casos, ocorreu mudança apenas de nome e não de gênero.
Mudanças de nome
Já as 4.156 mudanças de nome e sexo de pessoa transgênero realizadas em 2023 aumentaram 31,3% em relação aos 3.165 feitas em 2022, com expansão de 124,9% em comparação com as 1.848 mudanças ocorridas em 2019, primeiro ano completo da norma nacional editada pela Conselho Nacional de Justiça (Provimento nº 73), que regulamentou a prática do ato em cartórios de todo o Brasil, baseada em decisão do STF sobre o tema, em 2018.
Os números mostram também que, nos cinco primeiros meses de 2024, já foram realizadas 1.930 mudanças de gênero em cartórios. O número é também recorde em relação a igual período dos anos anteriores.
Inclusão
O presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, acentuou que o Cartório de Registro Civil é um serviço inclusivo por natureza. “Ele atende todo o universo da população brasileira, do rico ao pobre, do homem à mulher, e não poderia ser diferente com relação a esta parcela importante da população, que tem seus direitos pessoais e de família consolidados nos cartórios de nosso país”, afirmou.
Com informações da Agência Brasil
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A Vila do Artesão dispõe de um box que faz mais do que vender artesanato. O Chalé Saudavelmente comercializa peças de artesanato produzidas pelos usuários atendidos na Rede de Saúde Mental de Campina Grande. O espaço funciona de quarta a domingo, das 9h às 19h, e é coordenado pela Secretaria Executiva de Saúde Mental de Campina Grande.
Os artigos são confeccionados pelos usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e moradores das Residências Terapêuticas, bem como pelas pessoas que frequentam as oficinas terapêuticas do Centro de Convivência. São peças de trabalhos de habilidades manuais, arte em tecido, pinturas, entre outros.
“É um importante meio de geração de renda e de reinserção social. Os turistas e consumidores podem comprar e ainda fomentar a reinserção dos nossos usuários. Eles estão super participativos, estão ansiosos para venderem os seus produtos. É algo bem significativo dentro da pauta de atenção psicossocial que trabalhamos no Município. É algo inovador, já que não temos registros de ações como essa em outras cidades”, disse a coordenadora do Saudavelmente, a doutora em psicologia Lívia Sales.
Tânia Maria é usuária do Caps e expõe seus produtos no Chalé Saudavelmente. “Eu fazia coisas simples, mas foi lá que eu aprendi a fazer mais e me identifiquei porque precisei ter paciência e administrar a questão do tempo”, disse.
As ações utilizando a arte como recurso terapêutico são constantes na rede de Saúde Mental de Campina Grande, dentro de uma perspectiva de abordagem artística às pessoas com questões psíquicas, conforme os ensinamentos de Nísia da Silveira. Os pacientes/pessoas utilizam os espaços públicos e desenvolvem atividades de música, dança e artes visuais nos parques da cidade. Recentemente, também foi iniciado o projeto “Conhecendo Campina”, que leva os moradores das Residências Terapêuticas aos pontos turísticos do Município.
Campina Grande tem uma rede com oito Centros de Atenção Psicossocial, quatro Residências Terapêuticas, 1 Centro de Convivência e os leitos de emergência psiquiátrica no Hospital Municipal Dr. Edgley. Em 2021, a Prefeitura de Campina Grande abriu o Ambulatório de Saúde Mental Psicóloga Ivânia Rodrigues, na Policlínica do Catolé. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) também dispõe de atendimento com psiquiatra para casos graves. Em 2023, foi lançada a Clínica Escola do Autismo AFETO e a previsão é que novos serviços sejam abertos, transformando a rede em Complexo de Saúde Mental, com mais dois Caps, duas unidades de acolhimento e reativação de duas residências terapêuticas.
Codecom
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A maternidade municipal realizou durante todo este mês campanha para reforçar sobre a importância da realização do teste do pezinho, procedimento muito importante para o diagnóstico precoce de doenças em recém-nascidos.
Durante todo o mês de junho, o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) promoveu com as gestantes, puérperas e familiares atendidos na maternidade municipal ações de conscientização sobre a importância da realização do teste do pezinho nos recém-nascidos.
O teste do pezinho é um exame essencial para detectar precocemente doenças nos bebês. De acordo com o Ministério da Saúde, a campanha junho lilás busca alertar a população para a importância de se realizar este exame de prevenção, chamando a atenção para essa temática tão importante para a saúde dos bebês.
Através da realização deste exame, que deve ser feito a partir de 72 horas do parto até 28 dias do nascimento da criança, é que se pode descobrir precocemente doenças genéticas e metabólicas no bebê, como hipertireoidismo, fibrose cística, entre outras mais de 50 patologias.
O exame é obrigatório e oferecido totalmente de graça pelo SUS em todo o território nacional. É realizado com a simples retirada de apenas algumas gotinhas de sangue coletadas no calcanhar da criança.
O procedimento é realizado de segunda a sexta, das 7h às 11h, no ambulatório de triagem neonatal do ISEA. Após a coleta, o material é enviado ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), que é o órgão estadual responsável para as análises e seus diagnósticos.
De janeiro a junho deste ano já foram realizados até o dia de hoje, 28.917 procedimentos. Para se fazer o teste é necessário que a mãe, pai ou responsável da criança esteja munido de RG e do cartão do SUS, além do registro de nascimento e do cartão de vacina do bebê.
Com quase 73 anos de história e sendo a maior maternidade pública do estado da Paraíba, o ISEA é referência regional em alta complexidade obstétrica para mais de 170 municípios paraibanos. Somente no ano passado foram realizados na instituição mais de 5.600 partos, sendo a maioria de mães que vieram de outros municípios para terem os seus bebês na maternidade municipal.
Codecom
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Beneficiários do Bolsa Atleta terão os valores do benefício reajustados em 12% a partir de julho ou, no mais tardar, em agosto. O reajuste corresponde à inflação acumulada ao longo de 14 anos sem reajustes, informou nesta quinta-feira (27) o ministro do Esporte, André Fufuca.
O anúncio foi feito durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O Bolsa Atleta foi criado em 2004 e, lembrou o ministro, há 14 anos não tem reajuste nenhum. "Imagine só você, que que recebia o salário mínimo há 14 anos, ter o mesmo [salário] hoje. A inflação corrói e engole o salário”.
Segundo Fufuca, os recursos para o reajuste já foram autorizados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Vai girar em torno de 12% do valor nominal que é recebido, porque o Bolsa Atleta é dividido em várias partes. Tem o universitário, o nacional, o internacional”, explicou o ministro.
“Acredito que em julho ou, vou falar agosto para não falhar com a palavra , teremos esse reajuste. São mais de 8,7 mil no Brasil, entre atletas e paratletas. Após 14 anos, quando o programa completa 20 anos de existência, nós teremos, enfim, o reajuste dele. Vamos torcer para que em julho já dê certo”, acrescentou.
Sites de apostas esportivas
Também em julho, está prevista a criação de uma secretaria, no âmbito do ministério, que terá, entre suas atribuições, a de acompanhar questões relacionadas aos sites de apostas esportivas.
“Teremos uma secretaria de apostas esportivas. Ela está sendo feita por meio de uma reestruturação junto à Casa Civil. Teremos ações voltadas à questão da integridade esportiva. Integridade essa que acompanhará toda a questão esportiva e, também a das apostas”, disse o ministro ao garantir que dará transparência aos trabalhos de fiscalização dessa nova modalidade, voltada a apostas esportivas.
Com informações da Agência Brasil
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