Opinião

Há exatamente 10 anos acontecia uma programação que incluiu o hasteamento das bandeiras, café da manhã, inaugurações e entrega de reformas de equipamentos de Saúde e Educação, tudo em prol das comemorações dos 50 anos de emancipação política do município de Lagoa Seca, na Paraíba.
Nada glamuroso, sem muita mídia e nem gastos com festa que poderiam prejudicar o orçamento da cidade. Na época o prefeito constitucional era o empresário José Tadeu Sales de Luna, proprietário de uma rede de supermercados que emprega muitos lagoasequenses.
Um homem bom! Que infelizmente não levou jeito para a política, e foi bastante criticado pelo grupo que hoje forma a atual gestão de Lagoa Seca.
Este jornalista teve a satisfação de ser assessor de imprensa do ex-prefeito Tadeu, que em um dia feito o de hoje, após uma série de atividades do poder executivo, estávamos indo almoçar e em seu carro Tadeu me alertou sobre dois pontos que estavam incomodando ele.
O primeiro era a necessidade da realização de um concurso público, já que o município vinha sendo cobrado para a realização do certame.
Na semana passada, há quase dez anos daquela conversa, a Secretária de Administração de Lagoa Seca, Aparecida dos Santos, divulga através de um vídeo que o certame será realizado próximo às eleições deste ano, no segundo semestre de 2024.
Acompanhado do vídeo vem um texto tentando explicar e dar legalidade ao fato da realização de um concurso público próximo ao pleito eleitoral, que com toda a certeza beneficiaria a candidatura da atual prefeita Dalva Lucena, esposa do ex-prefeito Edvardo Herculano de Lima.
No segundo ponto da minha conversa com Tadeu ele falava sobre um problema antigo, que hoje foi esquecido pelos poderes executivo e legislativo de Lagoa Seca. A crise do IPSER, o instituto de previdência municipal.
Em sessão ordinária realizada em abril de 2015, a Câmara de Municipal aprovou o requerimento nº 023/2015, de autoria de todos os vereadores, solicitando ao presidente da Casa que providencie a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a falta de repasses para o IPSER (Instituto Previdenciário do Servidor Público).
O ex-vereador Maykon Diego Ribeiro de Melo, conhecido por Diego do Veleiro, foi o presidente da CPI, que após a eleição para o novo presidente da Casa de Napoleão Coutinho enfrentou dificuldades para dar continuidade aos trabalhos da Comissão Parlamentar.
Diego do Veleiro botou o seu nome à disposição da população lagoasequense e concorreu na campanha majoritária contra o atual deputado estadual Fábio Ramalho, que assumiu a cadeira do executivo até pouco tempo.
Hoje quem tá no comando do município é a prefeita Dalva Lucena, que suspendeu as comemorações do aniversario da cidade após testar positivo para Covid-19, deixando passar em branco uma data tão significativa para Lagoa Seca, já que só se completa 60 anos uma vez.
A suspensão das comemorações do dia 04 de janeiro é o assunto mais comentado pela população, tanto nas ruas como também nas redes sociais.
O fato é: se fosse na época de Tadeu muitos cairiam em cima falando que o gestor estava errado, entretanto, estes que falavam hoje ocupam cargos no poder público.
E na humilde opinião deste jornalista, desde a sua emancipação até os dias de hoje, Lagoa Seca vive a mesma política, que precisa mudar construindo uma nova história com os objetivos voltados para a população do município.
Foto: Hugo Rafael/Agência LabJob
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Nos episódios mais recentes da política local da nossa querida Rainha da Borborema, uma aparição com uma fala coerente e sucinta do ex-senador da República, Cássio Cunha Lima, fez com que os opositores ao atual gestor municipal se desequilibrassem e desconstruiu o discurso que o deputado federal Romero Rodrigues disputaria o pleito eleitoral do ano que vai se iniciar.
A senadora Daniella Ribeiro comentou a declaração de Cássio em uma rede social e partiu para o ataque, voltando a criticar a gestão Bruno Cunha Lima.
Daniella não teria gostado do ex-senador ter citado o seu pai, Enivaldo Ribeiro, ao lembrar dos ex-prefeitos de Campina Grande.
Cássio defende a manutenção da unidade do grupo, que tem em seus quadros o deputado federal Romero Rodrigues, o senador Veneziano Vital, o senador Efraim Filho, Tovar, Pedro, Fábio Ramalho, entre outras lideranças fortes do senário político atual.
Cássio ressalta que está pronto para ajudar na construção desta união. "Deixo claro que Romero tem um projeto conosco. Digo sem nenhum problema: Romero querendo ser candidato a governador em 2026, desde já tem a manifestação pública do meu apoio. Não só o meu, mas o de Pedro. Tem espaço conosco. Ele não tem espaço ao lado de João Azevêdo, agora conosco sim. São duas vagas para o senado, eu tenho um compromisso firmado com o senador Veneziano, que será um dos meus senadores, mas tem outra vaga que pode ser de Romero" pontuou o tucano.
Após a repercussão das falas de Cássio e Daniella, percebemos que o grupo que elegeu Romero e também Bruno continua unido e forte. Enquanto a oposição não consegue firmar um nome para a disputa majoritária, e o pré-candidato do governador João Azevedo não consegue decolar na política campinense.
A senadora, como é de praxe, partiu para o ataque e criticando a gestão Bruno Cunha Lima, que respondeu aos jornalista com uma fala calma e serena, sem ataques ou agressões, algo comum para uma pessoa de bem.
Sabemos que não é fácil administrar uma cidade do tamanho de Campina Grande, e quem conhece Bruno sabe que ele trabalha diuturnamente buscando soluções para o desenvolvimento do nosso município.
Em poucas palavras, Cássio abalou o senário político da Rainha da Borborema, mostrando que o seu nome ainda tem força e que com a união do grupo a reeleição de Bruno é quase certa. A entrevista de Cássio Cunha Lima foi gravada pelo jornalista Max Silva, nesta quarta-feira (27).
Foto: reprodução Internet
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“Nós vamos continuar trabalhando por Campina”, diz Bruno em evento de filiação ao União Brasil.
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima @brunocunhalima, se filiou na manhã deste domingo, 17 de dezembro, ao União Brasil, com a presença de importantes nomes da política nacional, como o de Antônio Carlos Magalhães Neto (ACM Neto), ex-prefeito de Salvador. Uma grande movimentação aconteceu na Arena MEDOW, no bairro Itararé, mostrando o apoio do povo da Rainha da Borborema ao atual gestor.
Vários campinenses saíram em um domingo pela manhã para acompanhar de perto este momento histórico para a política de nosso município. Grande parte da imprensa e líderes políticos também estiveram presentes à solenidade.
Além dos que estiveram presencialmente na ocasião, outras figuras importantes mandaram mensagens de apoio ao atual prefeito, exemplo do deputado federal Romero Rodrigues, do deputado estadual Tovar Correia Lima e do ex-senador Cássio Cunha Lima.
Bruno em seus agradecimentos citou o deputado Fábio Ramalho, presidente estadual do PSDB, o senador Veneziano Vital, Ruy Carneiro e Pedro Cunha Lima.
Não podemos esquecer do senador Efraim, grande responsável pela decolagem do nome de Bruno, e como o mesmo fala: “foguete não dá ré”.
Até o poeta Ronaldo Cunha Lima e o ex-senador Ivandro Cunha Lima o chefe do executivo municipal fez alusão aos aprendizados que teve em sua trajetória política.
O atual gestor reforçou que ninguém chega a lugar algum sozinho. “Sou o prefeito da capital do trabalho, e time que joga unido ganha unido”, ressaltou Bruno Cunha Lima.
Com o capital político apresentado no dia de hoje, aparentemente a força da união do povo de Campina Grande e de vários atores políticos de grande relevância dificultará o trabalho da Oposição de impedir a reeleição de Bruno Cunha Lima no pleito de 2024, que poderá vir até em primeiro turno.
Foto: reprodução Instagram
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Com o avanço das novas tecnologias, é notável a rapidez com que a forma de se comunicar se transforma. Nesta premissa, com um celular na mão e o acesso à internet, o cidadão pode passar uma informação em tempo real para um considerável número de pessoas.
Há uns meses, estávamos um cliente e eu nos estúdios da saudosa Rádio Cariri, 101.1 FM, enquanto estava ali prestando o serviço de assessoria de imprensa, ouvia atentamente um entrevistado que é pré-candidato ao cargo de prefeito de Campina Grande, nas eleições de 2024.
“Bruno Cunha Lima é um prefeito de Instagram”, comentava com um sorriso sarcástico o postulante ao cargo de chefe do executivo municipal.
O entrevistado daquele momento pontuava críticas à atual gestão e se denominava oposição a Bruno, ressaltando que aquela Campina só existia no Instagram, rede social da empresa Meta.
De fato muitas informações que ele estava passando eram coerentes, e o mesmo estava certo em está ali cobrando, ao vivo, para os ouvintes da Rádio 101 e os internautas que acompanharam o programa Meio Dia Paraíba, comandado pelos jornalistas Geovanne Santos e Millena Sousa.
Um dos pontos era a data do Natal Iluminado, que foi salvo pela vinda da Caravana de Natal da Coca-Cola, uma excelente jogada de marketing da empresa de refrigerantes que vai rodar todo o país.
Após a passagem da Caravana, notamos que foi iniciada a montagem da decoração de Natal da cidade, entretanto, ainda tinham muitos pontos que as estruturas não estavam prontas, e que até o momento do final da redação deste texto não sabemos se foram concluídas.
Os vídeos e fotografias de Bruno e sua família na noite de festa na Rainha da Borborema ficaram ótimos, passando toda aquela magia que o Natal vende.
Ficamos a pensar: será que aquele entrevistado estava falando a verdade? Bruno seria um prefeito “de redes sociais”?
Sabemos que não! Quem conhece o serviço público é capaz de confirmar como os pais e alunos da rede municipal de ensino estão satisfeitos, e os servidores de parabéns por cuidar bem dos nossos filhos.
A Saúde também tem vários pontos positivos, entretanto, é uma pasta complicada. Mas tá aí o secretário municipal fazendo de tudo para que nossa cidade tenha todos os serviços de saúde pública funcionando em harmonia.
Agora que falta o atual gestor sair das redes sociais e ir nas periferias, isso sim. Não só ir com palco e som para assinar ordens de serviços, mas, na opinião deste colunista, ir tomar um café na casa de dona Antônia lá no Glória, comer uma das deliciosas tapiocas de dona Fátima, lá do Pedregal. Isso sem assessoria e mídia, olho no olho.
Produzir conteúdo é legal, mas prefeito não é influencer. Todas as atividades do poder executivo tem que ser divulgadas, mas, a interação com os campinenses não pode ser virtual.
Imagem: reprodução
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Com a saída de Pedro Cunha Lima da presidência estadual do PSDB e os resultados das pesquisas de intenção de voto para prefeito de Campina Grande, o deputado federal Romero Rodrigues já pode pensar na cadeira de governador do Estado da Paraíba.
Em matéria publicada ontem, 27 de novembro, aqui no portal @fato1.pb, foi relembrada uma fala do prefeito de Campina na Rádio Correio FM a respeito de uma possível chapa majoritária com a esposa de Romero, Micheline Rodrigues. “É uma belíssima chapa, cá pra nós. Aí vai ser avaliado junto com os aliados ao longo desse processo”, falou Bruno.
Romero Rodrigues tá disparado em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para prefeito de Campina Grande, entretanto, sem Romero no páreo, Bruno lidera com 26,8%, é o que aponta pesquisa Opinião/Rede Mais.
O deputado Romero e Bruno Cunha Lima vem se desviando das discussões sobre a disputa majoritária para a próxima eleição, tendo em vista que a união do grupo pode ter bastante força no pleito eleitoral de 2026.
Se Romero foi lembrado nas pesquisas, é por causa do seu trabalho quando era prefeito de Campina. Romero também tem o reconhecimento pela sua ação parlamentar que beneficia toda a Paraíba.
Percebemos um grupo forte, que poderá tá ao lado de Romero na campanha: o deputado estadual Fábio Ramalho, Tovar, o prefeito Bruno, Cássio e até um possível apoio do senador Veneziano Vital para a candidatura de Romero Rodrigues para chefe do Poder Executivo Estadual.
Escutamos boatos sobre uma volta de Cássio Cunha Lima à política, entre outras pautas que são jogadas para desviar a atenção dos adversários e da população sobre a verdadeira estratégia eleitoral que falam tanto que só será discutida em 2024, mas ela é uma pauta antiga e que vem sendo debatida minuciosamente.
Portanto, na opinião deste colunista, o cenário político da Rainha da Borborema está se montando e Romeno já pode pensar na cadeira de Governador.
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Observamos a preocupação dos campinenses quando passamos pelas ruas da Rainha da Borborema e conversamos com colegas, entre outras pessoas que estão vendo o enredo político que está sendo construindo em nosso município.
É preocupante a falta de interesse de alguns cidadãos pela política local, entretanto, notamos que houve um significativo aumento de grupos de profissionais, artistas, intelectuais e militantes que buscam por uma verdadeira representatividade nos poderes Executivo e Legislativo.
É fácil perceber a dificuldade de políticas públicas que venham ajudar a população em vários setores, a exemplo da Cultura, que é uma pasta praticamente sem orçamento e sem diálogo com a classe artística de Campina Grande.
Não vamos julgar os gestores, mas prestemos a atenção na falta de interesse da população em pautas importantes para o seu benefício, seja ele em qual instância que for.
Novos nomes também estão aparecendo, homens e mulheres que são capacitados e que podemos confiar.
Mas a política em Campina é pequena. Campina é muito grande para viver nas mãos de três grupos políticos que desde 1977 vem se revezando no poder.
Amamos a nossa cidade, e queremos que ela se desenvolva sem a interferência destes personagens que vem há mais de 45 anos praticando uma política pequena para a grandiosidade de nosso município.
Precisamos sim renovar a Casa de Félix Araújo! Colocar sangue novo, sem certos vícios e práticas antigas que já conhecemos.
Agora em 2024, precisamos eleger representantes de verdade para a Câmara de Vereadores e um prefeito que tenha experiência, e em quem possamos confiar.
Foto: Campina Grande/Agência LabJob
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