Publicação de pesquisa com erro nos dados vira chacota em São Bento
O grupo de situação do município de São Bento tem realizado pesquisas com frequência para avaliar a aprovação do atual prefeito, Jarques Lúcio e intenções de votos do pré-candidato a prefeito, Gerfeson Carnaúba. Na última pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) o pré-candidato da situação aparecia com 52,98% das intenções de voto e percentual semelhante de rejeição. A informação foi posteriormente editada pelo site contratante da pesquisa.
Na primeira informação divulgada pelo portal Fonte 083 a respeito da consulta na cidade de São Bento, além dos percentuais questionáveis, está escrito que a pesquisa foi realizada nos 23 bairros da cidade de Monteiro, outro erro grosseiro que coloca em cheque a credibilidade dos dados e informações.
Com uma pré-campanha acirrada a olhos vistos pela população, o grupo vem encomendado pesquisas de institutos de pesquisas recém-criados que lhes atribuem favoritismo com grande margem de diferença.
A consulta permanente aos institutos e divulgação do favoritismo por parte da militância da situação, já chamam atenção dos moradores que não são partidários a nenhum grupo. “Quase toda semana vem gente aqui querendo saber em quem a gente vota e já teve pesquisa até por telefone”, disse a dona-de-casa Marilúcia Gomes.
A população da cidade estranha o fato da cidade estar divida entre os pré-candidatos da situação e da oposição que tem os empresários Marcos Davi e Rafinha Banana, com apoio de lideranças como o deputado Galego Souza e o secretário de estado da Articulação, Márcio Roberto, mas as pesquisas apresentarem diferenças muito grandes entre os dois grupos.
Nesta última pesquisa, até o registro da empresa chamada Instituto Ranking de Pesquisa Ltda junto à Índice, levanta dúvidas sobre dados como os CNPJs, que apresentam informações confusas, com sede em Brasília e número de contato telefônico da Paraíba, além do tempo de existência.
A dobradinha para a realização e publicação da pesquisa foi feita com o site de notícias de um radialista que foi preso em 2018 pela Operação Xeque-Mate, e que consta no registro do TRE, como empresa contratante.
Imagens: reprodução Internet