
A jornalista paraibana Linda Carvalho, do Sistema Correio, denunciou nesta segunda-feira (3) no Programa Balanço Geral, que teve fotos pessoais das suas redes sociais utilizadas sem autorização em sites e fóruns de conteúdos sexuais.
“Eu trabalho desde 2005 para construir um nome, uma carreira, que não é fácil não. Pra estar sentada na bancada do jornal não é brincadeira não, trabalho fazendo inúmeras coisas pra construir um nome, uma carreira e você se deparar com uma situação como essa, de uma pessoa que se sente imune”, desabafou a jornalista.
A descoberta ocorreu através de outra jornalista paraibana Letícia Silva, que também foi vítima do mesmo crime e teve fotos expostas na plataforma “Reddit”. Além delas, outras jornalistas, como Jaceline Marques, também do Sistema Correio, são vítimas.
“Pra ele fazer isso com todas essas pessoas, é porque ele tem certeza que nada vai acontecer com ele. Enquanto tivermos a sensação de que internet é lugar sem lei, enquanto nossas leis não punirem bravamente esses criminosos, eu não vou ser a última a passar por isso”, complementou Linda.
Natural de João Pessoa, Linda Carvalho é formada em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), tem especialização em texto jornalístico e MBA em negócios digitais e hoje, é apresentadora do Jornal da Correio e do programa Balanço Geral.
“Quando eu chegar na casa do meu pai, vou dizer o que? Eu vou dizer ao meu pai e a minha mãe que não, porque minhas fotos, minhas imagens estão sendo usadas num site de conteúdo adulto. Como é que meu pai vai ficar? Que palhaçada é essa?”, finalizou.
MaisPB
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O mercado financeiro elevou pela quarta vez seguida a previsão da inflação para este ano. Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central (BC), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2024 em 3,88%. Na semana passada, a projeção era 3,86%. E, há quatro semanas, 3,72%.
A estimativa para 2024 está dentro do intervalo de meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
O Focus traz as previsões de economistas e analistas de mercado financeiro consultados pelo BC. Para 2025, eles também elevaram a projeção de inflação que passou de 3,75% para 3,77%. Para 2026, os analistas projetaram inflação de 3,6% e, em 2027, feche em 3,5%.
Taxa Selic
O boletim registra ainda elevação na previsão da taxa básica de juros, a Selic, para este ano. Segundo o Focus, a taxa deve fechar 2024 em 10,25%. Atualmente a Selic está em 10,5%.
Na projeção da semana passada, a projeção dos analistas indicava a Selic em 10% para este ano. Diferentemente da previsão de quatro semanas atrás, quando apontavam para uma taxa de 9,63%.
PIB e Câmbio
A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em relação ao anunciado na semana passada, foi mantida pelos técnicos ouvidos pelo BC, quando estimaram 2,05%. A projeção para os próximos três anos (2025, 2026 e 2027) é 2%.
Em relação ao câmbio, o Focus também manteve a projeção da semana passada, o dólar fechando 2024 em R$ 5,05. Há quatro semanas, a previsão dos analistas para a moeda norte-americana era R$ 5,00. Para 2025, a expectativa é que o dólar fique em R$ 5,05. Para 2026 e 2027, a previsão é R$ 5,10.
Com Informações da Agência Brasil
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Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham mais que um salário mínimo começam a receber nesta segunda-feira (3) a segunda parcela do décimo terceiro. O pagamento vai até o próximo dia 7, com as datas definidas conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).
O pagamento do décimo terceiro a quem ganha um salário mínimo começou no último dia 24 e também vai até o dia 8. Até o fim desta semana, mais de 33,6 milhões de segurados receberão a primeira parcela, ao somar os que ganham o benefício mínimo e os que recebem acima dele.
O extrato com os valores e as datas de pagamento do décimo terceiro está disponível desde no aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets. A consulta também pode ser feita pelo site gov.br/meuinss.
Quem não tiver acesso à internet pode consultar a liberação do décimo terceiro pelo telefone 135. Nesse caso, é necessário informar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e confirmar alguns dados ao atendente antes de fazer a consulta. O atendimento telefônico está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.
O decreto com a antecipação do décimo terceiro foi assinado em março. Este será o quinto ano seguido em que os segurados do INSS receberão as parcelas do décimo terceiro antes das datas tradicionais, em agosto e em dezembro. Em 2020 e 2021, o pagamento ocorreu mais cedo por causa da pandemia de covid-19. Em 2022 e 2023, as parcelas foram pagas em maio e junho.
Segundo o Ministério da Previdência, o pagamento do décimo terceiro antecipará a injeção de R$ 67,6 bilhões na economia. Desse total, R$ 33,92 bilhões correspondem à segunda parcela, referente à competência de maio e que está sendo paga entre o fim de meio e o início de junho. O restante correspondeu à primeira parcela, da competência de abril, paga no fim de abril e início de maio.
A maioria dos aposentados e pensionistas receberá 50% do décimo terceiro na segunda parcela. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro e terá o valor calculado proporcionalmente.
O Ministério da Previdência esclarece que os segurados que recebem benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) também têm direito a uma parcela menor do décimo terceiro, calculada de acordo com a duração do benefício. Por lei, os segurados que recebem benefícios assistenciais, como o Bolsa Família, não têm direito a décimo terceiro salário.
Com informações da Agência Brasil
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Teve início nesta segunda-feira (3) a greve dos professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Os docentes decidiram “cruzar os braços” em assembleia realizada no final da tarde da última quarta-feira (29).
Os professores rejeitaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo federal. A oferta foi para um reajuste de 9% somente em 2025 e 3,5% em 2026. Os docentes, no entanto, cobram o reajuste salarial ainda para este ano.
As reivindicações são reajuste salarial de 22,71% (7,06% em 2024; 9% em janeiro de 2025; e 5,16% em maio de 2026), ajuste nos orçamentos das Ifes, garantias aos aposentados, planos para a carreira e revogação de medidas aprovadas no governo Bolsonaro, consideradas arbitrárias pela categoria.
“A ADUFPB sempre respeitou a decisão dos docentes, que haviam decidido, em assembleias anteriores, pelo indicativo de greve sem data. Fizemos todo o possível para que o processo de negociação tivesse outro encaminhamento, mas o governo nos deixou sem perspectiva”, disse o secretário geral da entidade, Fernando Cunha.
Com informações do MaisPB
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A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira (31) duas pessoas acusadas de ameaçar familiares do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As prisões ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro. Cinco mandatos de busca e apreensão também foram cumpridos.
De acordo com a corporação, as prisões foram determinadas pelo próprio Supremo, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Os nomes dos acusados não foram divulgados pela PF.
As prisões desta sexta-feira foram realizadas em uma nova investigação envolvendo ameaças contra o ministro e seus familiares. Em 2023, Moraes e seu filho foram alvo de hostilidades no Aeroporto de Roma, na Itália.
Segundo as reportagens divulgadas pela imprensa, o grupo teria chamado o ministro de "bandido e comunista". Ao questionar os insultos, o filho do ministro foi agredido por um dos acusados. Moraes estava na Itália para participar de uma palestra na Universidade de Siena.
Audiência de custódia
Os mandados de prisão foram expedidos pelo próprio Alexandre de Moraes, e a audiência de custódia dos acusados será realizada às 17h de hoje pelo juiz instrutor do gabinete do ministro.
Em nota, o gabinete informou que a prisão dos acusados Raul Fonseca de Oliveira e Oliveirino Júnior foi determinada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, após a Secretaria de Segurança da Corte detectar ameaças contra familiares do ministro por meio do monitoramento de rotina. Além disso, foram enviadas mensagens ao ministro com os dizeres "comunismo" e "antipatriotismo".
Para a Procuradoria, os acusados tentam impedir a atuação de Moraes, que é relator da investigação sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. No entendimento de Gonet, há indícios da prática do crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O crime é caracterizado pelo emprego de violência para impedir ou restringir o funcionamento dos poderes constitucionais.
"A gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública. A medida é, assim, proporcional, ante o risco concreto à integridade física e emocional das vítimas”, justificou o gabinete de Moraes.
A Agência Brasil busca contato com a defesa dos acusados.
Com informações da Agência Brasil
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O Governo da Paraíba esteve representado em Paris, capital da França, numa série de encontros realizados nessa quinta-feira (30) e que teve como objetivo discutir o processo de salvaguarda do forró como patrimônio imaterial da humanidade. Signatário do processo junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Estado enviou uma equipe técnica da Secretaria de Estado da Cultura da Paraíba (Secult-PB) para tratar da questão com representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Além da equipe da Secult-PB, estavam presentes representantes da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, da Associação Cultural Balaio Nordeste e do Fórum Nacional de Forró de Raiz. O objetivo da missão era discutir o pleito e mostrar um pouco do que já foi reunido de documentos e de pesquisas sobre o forró enquanto expressão artística e identitária do Nordeste brasileiro. O forró foi declarado patrimônio imaterial nacional em 2021 e agora o objetivo é a internacionalização do ritmo, num projeto que já conta com o apoio de 14 estados brasileiros (todos os estados do Nordeste e do Sudeste e mais o Distrito Federal) e de pelo menos 30 países além do Brasil.
O encontro principal aconteceu às 16h no horário local (11h no Brasil), quando a delegação brasileira se reuniu com Fumiko Ohinata, que responde na Unesco pela Secretaria da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial. É justo o setor dela quem vai tratar da questão quando o processo for enviado pelo Iphan, o que deve acontecer ainda este ano.
Durante a reunião, Ohinata destacou a importância do intercâmbio e das vivências culturais, enfatizando o importante papel que governos e sociedade civil podem desempenhar nesse processo. Falando em inglês, ela fez uma analogia entre as expressões “body” (corpo) e “embody” (incorporar). “O corpo fala sobre nós. Incorporar fala sobre troca, abraços, culturas. E isso nós não temos como mensurar a grandeza. Pois é justo isso o que estamos fazendo aqui. Estou muito feliz com a oportunidade de conhecê-los e de conhecer o forró”, comentou.
O processo de transformar o forró como patrimônio imaterial da humanidade é dividido em várias etapas. Primeiro, é necessário a salvaguarda do instituto nacional, o que aconteceu em 2021. Agora, a partir de requerimento oficial que partiu do Governo da Paraíba, o Iphan vai enviar o pleito para a Unesco, que vai iniciar um trabalho de consultas públicas e pesquisas para saber se existe mesmo essa expressão cultural como fonte identitária de um povo e se a comunidade local reconhece essa expressão como sendo sua.
Trata-se, portanto, de um pleito que partiu da Paraíba, mas a partir de um diálogo com uma série de outras instituições e entidades. “Ninguém consegue realizar sozinho um projeto desse, de pleitear o reconhecimento do forró como patrimônio imaterial da humanidade. Então foi um debate que vem se estendendo por vários meses e anos e que conta com a participação de vários atores culturais. Ainda assim, é sempre uma honra saber que tudo partiu de uma inquietude transformadora da Paraíba”, destacou Pedro Santos, secretário de Estado da Cultura da Paraíba.
Antes do encontro com Fumiko Ohinata, uma primeira reunião já tinha sido realizada em Paris, dessa vez com Paula Alves de Souza, que é a delegada permanente do Brasil junto à Unesco. Ela reafirmou o apoio do país à proposta e explicou um pouco de todo o trâmite a partir de agora.
Uma ação que, de acordo com Joana Alves, presidente-fundadora da Associação Cultural Balaio Nordeste, que trabalha pela internacionalização do forró desde 2012, deve durar entre dois e três anos. “Todo um mapeamento, toda uma pesquisa em torno do tema vai ser realizado pela Unesco. Mas estamos confiantes de que o pleito será atendido”, resume.
Fórum Internacional do Forró de Raiz - Depois da parada em Paris, a delegação brasileira viaja para o Porto, em Portugal, para promover o Fórum Internacional do Forró de Raiz, que vai acontecer neste sábado (1º) e no domingo (2,) no Instituto Pernambuco Porto. Serão dois dias de atividades e de apresentações artísticas com o objetivo de promover a internacionalização do forró enquanto ritmo e dança.
O evento começa neste sábado (1º) com uma cerimônia de abertura a partir das 15h. Logo em seguida, vai ser realizada a mesa-temática “a construção do forró como patrimônio cultural imaterial da humanidade”. Já no sábado, novos debates vão ser realizados no turno da tarde, com temas diversos.
Para além disso, nos dois dias serão realizadas oficinas e feiras gastronômicas com comidas típicas do Nordeste brasileiro. Já as apresentações culturais ficarão reservadas para o turno da noite. No primeiro dia, se apresentam os paraibanos Sandrinho do Acordeon, Bira Delgado e Luiz Bento e o pernambucano Dorico Alves. Já no segundo dia, se apresentam o sergipano Robson Batinga, a piauiense Écore Nascimento, a paraibana Sandra Belê e a maranhense Flávia Bittencourt. Todos com apresentações que dão uma centralidade ao forró.
SECOM
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