Microsoft anuncia chip e CPU focados em IA
A Microsoft confirmou rumores e anunciou seu próprio chip de inteligência artificial (IA) personalizado, chamado Azure Maia, que pode ser usado para treinar grandes modelos de linguagem e evitar a dependência custosa da Nvidia.
Além disso, a empresa também desenvolveu sua própria CPU baseada em Arm, chamada Azure Cobalt, para uso em cargas de trabalho em nuvem. Ambos os chips foram projetados para alimentar os data centers do Azure e preparar a empresa e seus clientes empresariais para um futuro cheio de IA.
Azure Maia e Cobalt
- O chip de IA Azure Maia será usado para executar cargas de trabalho de IA em nuvem, como treinamento de modelos de linguagem e inferência;
- Ele será utilizado para alimentar as maiores cargas de trabalho de IA da empresa no Azure, incluindo partes da parceria multibilionária com a OpenAI;
- A Microsoft colaborou com a OpenAI no design e nos testes do Maia;
- A nova CPU Azure Cobalt, por sua vez, é um chip de 128 núcleos baseado no Arm Neoverse CSS e personalizado para a Microsoft;
- Ela é projetada para alimentar serviços em nuvem gerais no Azure.
Ambos os chips são construídos internamente pela Microsoft, juntamente com uma revisão completa de sua pilha de servidores em nuvem para otimizar desempenho, energia e custo.
A Microsoft não divulgou especificações completas ou benchmarks de desempenho para os chips Maia e Cobalt. No entanto, os testes iniciais mostraram que o desempenho do Cobalt é até 40% melhor do que os servidores Arm comerciais atualmente utilizados pela Microsoft no Azure. A empresa também está construindo servidores refrigerados a líquido para acomodar o Maia, aumentando a densidade e a eficiência dos servidores.
A Microsoft destaca que esses chips personalizados complementam os fornecedores atuais, como a Nvidia e a AMD, oferecendo escolha e diversificação à sua infraestrutura em nuvem. A empresa planeja lançar versões aprimoradas dos chips Maia e Cobalt no futuro, mas não divulgou detalhes sobre suas estratégias de lançamento.
Com informações do Olhar Digital