Prefeitura de Campina Grande avança no número de crianças adotadas por meio da Casa da Esperança 3
Estamos nos aproximando das comemorações do Dia das Mães (12 de maio), mesmo mês em que também celebramos o Dia Nacional da Adoção (25 de maio). Duas datas muito importantes, especialmente no momento em que a Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social (Semas), através da Casa da Esperança III, (que acolhe crianças de 0 a 6 anos), celebra também um avanço importante no número de adoções. Só nesses primeiros quatro meses do ano já foram 11 crianças adotadas na unidade, contra 23 registradas de janeiro a dezembro de 2023.
São ao todo 21 crianças acolhidas no local atualmente, que estão sob medida protetiva e que foram destituídas do vínculo familiar, em virtude de alguma suspeita ou violação de direitos. Elas são acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, com psicólogos, psicopedagogos, assistentes sociais e técnicos em enfermagem, que atuam com o objetivo de garantir os direitos de cada uma delas e incentivar o desenvolvimento social, psicológico e cognitivo, além de prepará-las para ingressar em uma nova família.
Rosângela Nascimento (36), cuidadora, e o esposo Wladimir Bezerra (44), serviços gerais, contribuíram para o aumento desse número. O casal adotou no último mês de novembro (2023), as gêmeas Jade e Joyce, hoje com 07 meses, e falou sobre o processo da adoção.
“Depois de providenciar toda a documentação, fizemos o curso, ainda durante a pandemia e de forma online, na comarca de João Pessoa. Em seguida recebemos toda a orientação, participamos de cursos com outros futuros pais adotivos, conversando, compartilhando as nossas experiências, ocorrendo uma ajuda mútua. Nos sentimos muito felizes e realizados, a adoção das nossas filhas, mudou a nossa vida, e é realmente a realização de um sonho”, disse a mãe orgulhosa.
Outro casal muito feliz, é Renata Agra (32), fisioterapeuta e Hugo Luan Barros (32), clínico geral. O casal é pai de João Guilherme (02), e Isaac (09 meses). Os dois falaram sobre a nova rotina com os filhos que estão há cinco meses no novo lar. “Quando a gente entra na fila de espera é como se estivéssemos grávidos, e sabendo que a qualquer momento podemos receber a ligação. E quando a assistente social ligou, demorou um pouco para cair a ficha, e então fomos pedindo a Deus para que os meninos descobrissem então que eles eram os nossos filhos”.
“Já sentíamos uma paz no coração, desde que soubemos, por ligação, que era nossa vez na fila de espera, que a gente tinha entrado em maio de 2022. Nós tivemos, uma experiência excelente, com apoio e assistência muito boas aqui em Campina Grande. E agora a nossa casa ganhou mais barulho, mais cor e mais vida. Somos agora, uma grande família”, comemorou a mamãe Renata.
Para Alex Nascimento, coordenador da Casa da Esperança 3, o aumento no número de adoções, é comemorado por toda a equipe: “Todos nós nos sentimos muito felizes e realizados, em poder ver os avanços na vida de tantas crianças, que agora principalmente desfrutam de todo amor e carinho que as famílias têm a oferecer. Todas elas hoje tem um lar, e uma nova família para chamar de sua, e isso, é o que mais importa em todo esse trabalho, realizado em equipe. Estou muito feliz”, comemorou o coordenador.
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