
Os estabelecimentos públicos e privados destinados à grande público serão obrigados a instalar e manter uma Sala de Estabilização Sensorial para pessoas neurodivergentes que possuam Transtorno de Espectro Autista, TDAH e outros transtornos de processamento sensorial. Aprovada pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), a Lei 12.911/2023 foi promulgada pelo presidente da ALPB, Adriano Galdino, e publicada na edição do dia 24 de novembro do Diário Oficial do Estado (DOE).
A iniciativa, de autoria do presidente Adriano Galdino, determina que a Sala de Estabilização Sensorial deverá ser instalada em ambientes como shoppings, teatros, aeroportos, estádios de futebol e espaços que possuam área bruta locável igual ou superior a 25.000 metros quadrados.
Também devem atuar na Sala de Estabilização Sensorial profissionais capacitados para lidar com as pessoas no momento de crise, a cargo da administração do estabelecimento.
“O objetivo é que shopping, aeroporto, entre outros, tenham uma sala reservada com profissionais qualificados para atender, para acolher, por exemplo, autistas que de repente se sintam ali amedrontados, e a sala seja para acolher essas crianças ou adultos com profissionais qualificados até acalmar”, destacou Galdino.
Os locais devem estabelecer o setor para atendimento especial, divulgando amplamente por meio de afixação de cartazes, placas de informação e outros canais de comunicação interna. O não atendimento à esta Lei ocasionará multa de 150 (cento e cinquenta) UFR-PB (Unidade Fiscal de Referência) e, em dobro, no caso reincidência, sem prejuízo da responsabilidade administrativa, civil e criminal. A Lei entra em vigor 180 dias após a data de sua publicação.
Ascom
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O governador João Azevêdo participou, nesta sexta-feira (1º), em João Pessoa, do encerramento do projeto “Pelas Reconquistas das altas coberturas vacinais”, liderado pelo Instituto Bio Manguinhos/Fiocruz, Programa Nacional de Imunizações (PNI) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim). O encontro reuniu as instâncias federal, estadual e municipais e instituições parceiras para celebrar os avanços alcançados ao longo de dois anos de atuação.
O chefe do Executivo estadual ressaltou que a participação da Paraíba no projeto da Fiocruz foi fundamental para o compartilhamento de estratégias que visam a ampliação das coberturas vacinais. Ele também evidenciou que o estado tem se destacado na adesão das pessoas às campanhas de imunização. “Esse projeto visou restabelecer a consciência coletiva sobre a importância da vacina para a população. Nós estamos trabalhando continuamente para ampliar os níveis de vacinação porque sempre tivemos um desempenho muito bom. Durante a pandemia, sempre estivemos entre os cinco estados que mais aplicaram os imunizantes, resultado do esforço das nossas equipes de saúde e esse trabalho não para porque vacinas salvam vidas”, frisou.
A secretária executiva de Saúde, Renata Nóbrega, destacou que o projeto foi fundamental para a implantação do Vacina Mais Paraíba. “Nós tivemos 25 municípios da primeira região de saúde participando do projeto que inspirou o Vacina Mais Paraíba, uma ação que chegou a todo o estado e tem eixos de comunicação para fazermos o trabalho de educação na saúde, com atuação também nas comunidades quilombolas e indígenas. Nós já temos excelentes resultados porque fomos o segundo estado a alcançar a meta de vacinação contra a influenza e fomos o primeiro estado a atingir a meta de vacinação contra a poliomielite”, pontuou.
De acordo com a coordenadora do Departamento de Estudos Clínicos, Assuntos Médicos e Vigilância Pós-Registro de Bio-Manguinhos e do Projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais, Lurdinha Maia, o encontro revisitou os métodos utilizados pelo PRCV em suas ações nos estados contemplados pelo Projeto, além de demonstrar a importância das redes locais de apoio aos Planos Municipais pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais e reafirmar o compromisso do estado com a sustentabilidade das ações realizadas. “O PRCV fez a sua parte ao discutir com profissionais dos territórios as diferentes causas que estavam levando às baixas coberturas e com eles desenhar e implantar estratégias Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais. Estratégia diferenciada que teve início com uma grande pactuação social, envolvendo o poder público e a sociedade civil, mobilizando atores no Amapá e na Paraíba, incluindo as que tinham capilaridade nacional, bem como o Estado com papel estratégico, pois é a garantia de que as ações terão continuidade. Agora, chega a hora de concluirmos o projeto, mas o protagonismo da mudança continuará nas mãos dos profissionais de saúde e destas redes de apoio que formamos ao longo destes dois anos de luta”, celebrou.
O pesquisador do Instituto Bio Manguinhos/Fiocruz, Akira Homma, evidenciou a importância da união de esforços para garantir a vacina no braço da população. “Foram estas crenças que nos guiaram e nos levaram a desenvolver as ações do PRCV. O projeto agora se encerra, mas nosso compromisso de continuar protegendo a saúde pública permanece forte. Acreditamos na força da colaboração das instituições públicas e privadas pela reconquista das altas coberturas vacinais”, observou.
O PRCV foi uma iniciativa do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) em parceria com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) que atuou no estado do Amapá e em 25 municípios da Paraíba de forma piloto e com ações estruturantes e de comunicação visando o aumento das coberturas vacinais de forma a atingir as metas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Ao longo de dois anos de atuação, o PRCV adotou uma estratégia diferenciada, com protagonismo dos atores locais e fortalecimento de uma grande rede colaborativa, em torno da elaboração e execução de Planos Municipais Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais e da constituição de redes locais de apoio a esses planos, que agora ficarão responsáveis por buscar a manutenção das ações nestes estados.
Secom
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Palco de vitórias importantes do esporte brasileiro no vôlei, basquete, ginástica, tênis e outras modalidades, o Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, vibrou com a conquista de Rayssa Leal na SLS Super Crown, a final da Liga Mundial de skate street. Com direito a um 9 na volta, o primeiro da história da competição, a brasileira levantou as oito mil pessoas presentes para conquistar um dos títulos mais importantes da temporada.
Rayssa já tinha sido a melhor nas semifinais, no sábado, totalizando 30,5. Neste domingo, a soma dela foi de 31,9. A vice-campeã foi a campeã olímpica Momjii Nishiya, com 30,6. Em terceiro, Paige Heyn, com 28,8.
A decisão do título masculino será ainda neste domingo, a partir das 14h30, com transmissão do sportv 2. O Brasil será representado por Gustavo Ribeiro e Giovanni Vianna. Ainda estarão Maurio McCoy, Vincent Milou, Felipe Gustavo e Ryan Decenzo.
Na primeira vota, Rayssa já levantou o público com uma série muito boa, com poucos desequilíbrios, e a nota de 8,1, enquanto Nishiya estava em segundo com 6.3. Na segunda volta, conseguiu uma nota 9 e aumentou a margem na liderança para o início das manobras.
Na primeira manobra, conseguiu uma nota 8 e abriu três pontos de vantagem para as rivais. Aí, usou a estratégia de ser mais conservadora nas manobras para garantir notas, mesmo que não fossem tão grandes quanto as anteriores. Fez 6,4 na segunda manobra e, na sequência, conseguiu 8,5. Depois, uma queda. Na última tentativa, arriscou tudo, caiu, mas já estava com o título garantido.
Com informações do GE
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A secretária de estado do meio ambiente e sustentabilidade da Paraíba, Rafaela Camaraense, acompanhou o importante painel “O Fundo caatinga – o investimento verde a favor da salvaguarda do único bioma exclusivamente brasileiro”, que aconteceu durante a COP 28, a conferência mundial sobre mudanças climáticas, em Dubai. O painel contou com a participação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, do governador do Ceará, Elmano de Freitas, do subsecretário de programas do Consórcio Nordeste, Pedro Lima, da diretora de capitais finanças sustentáveis, Natália Dias, e do secretário do meio ambiente da Bahia, Eduardo Sodré.
A secretária defende que o Bioma Caatinga seja tratado como prioridade no governo federal, pois é um dos mais ameaçados pela desertificação e pelas mudanças climáticas. Ela afirma que a Caatinga precisa ser vista e valorizada dentro e fora do país.
“Nós queremos que a Caatinga seja tratada como prioridade, como ela merece, como todos os nossos biomas merecem. A Caatinga é um bioma único, que tem uma riqueza imensa, que tem um potencial enorme, mas que também tem muitos desafios e ameaças. Nós precisamos de mais apoio. Nós estamos aqui na COP 28 para mostrar para o mundo o que fazemos pela Caatinga, mas também para cobrar do nosso governo federal”, declarou Rafaela Camaraense.
Rafaela Camaraense ainda destacou a importância da Caatinga para o sequestro de carbono e ressaltou as ações que o estado da Paraíba vem realizando para conservar e restaurar o bioma, como a criação de novas unidades de conservação, assim como a gestão.
A importância do Bioma Caatinga, assim como a aprovação do fundo para maiores investimentos e ações, foi debatido ainda em outro painel, que aconteceu durante a conferência e teve como tema: “Conservação e restauração dos Biomas brasileiros como instrumento da agenda climática”.
“Acredito que o fundo caatinga é uma iniciativa essencial para captar recursos para a conservação e o uso sustentável do bioma, que ocupa cerca de 10% do território nacional. Nós esperamos que o fundo seja aprovado e que possa beneficiar as comunidades locais, que são as principais protetoras da Caatinga”, ressaltou a secretária.
Fundo Caatinga: A proposta do fundo caatinga é uma iniciativa do Consórcio Nordeste, que tem como objetivo captar recursos para a preservação e o uso sustentável do Bioma, que ocupa cerca de 10% do território nacional. A proposta é que o fundo seja gerido pelo Banco do Nordeste e funcionaria como o Fundo Amazônia, aplicando os recursos em ações e projetos de combate à desertificação, ao desmatamento, à poluição dos recursos hídricos e de conservação da biodiversidade.
MaisPB
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Registros da Defesa Civil de Maceió indicam a diminuição do ritmo de afundamento da mina de extração de sal-gema número 18, da Braskem, no bairro Mutange, na capital alagoana. Apesar disso, os dados divulgados neste domingo (3) mostram que a movimentação do solo continua em 0,7 centímetros por hora.
Nas últimas 24 horas, o afundamento foi de 10,8 cm. Desde terça-feira (28), a mina 18 acumula 1,69 metros de afundamento.
Não houve registro de novos abalos sísmicos na mina número 18. Na sexta-feira e no sábado, dois tremores foram detectados, o primeiro de magnitude 0,39 e o segundo de 0,89. Os dois a 300 metros de profundidade.
A orientação da Defesa Civil ainda é que a população não transite na área desocupada na capital.
Desde 2019, quase 60 mil pessoas tiveram que deixar suas casas por causa dos riscos dos tremores de terra, que criaram rachaduras nos imóveis da região. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a exploração de 35 minas de sal-gema pela Braskem foi a responsável por deixar milhares de pessoas desabrigadas e transformar bairros antes movimentados e populosos em lugares praticamente desertos.
Uma decisão judicial levou a retirada de 23 famílias que ainda resistiam ao despejo no bairro do Pinheiro. Segunda a Defesa Civil, a área da mina número 18 ameaça desabar a qualquer momento, com potencial de criar na área uma cratera maior que o estádio do Maracanã.
Desde a última quarta-feira (29), os moradores que permaneceram em áreas que ainda não foram evacuadas estão em alerta.
A Braskem, empresa que opera a mina, informou que pode ocorrer um grande desabamento da área, mas que também é possível que se estabilize e pare de afundar.
Com informações da Agência Brasil
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O Natal é uma época que costuma despertar muitos sonhos. Também é quando muitos desejos são gerados no coração e tomam forma de pedidos escritos em cartinhas de Natal. Neste ano, Dhavi Pietro da Silva, de 11 anos, pediu algo que vai além do sonho, mas que é uma necessidade. Um item que para muitos é básico, mas que pode fazer uma grande diferença na vida do pequeno, que pediu uma consulta com oftalmologista e óculos de grau.
O pedido é apenas um dos mais variados que foram feitos pelas crianças atendidas pelo instituto “Eu sou de Jesus”, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Todos eles ficam disponíveis no perfil do projeto no Instagram, o @institutoeusoudejesus.
Dhavi conta que sofre de astigmatismo. A condição provoca a dificuldade para enxergar de perto e de longe. Isso o garoto entende bem e tem os sintomas na ponta da língua.
“Se eu ficar muito tempo olhando pra um lugar, vai escurecendo, escurecendo, e ficando tudo preto. Meus olhos ficam ardendo muito. E quando tô de longe de algo, tipo o quadro [escolar] pra escrever alguma coisa, eu forço muito a minha visão”, explicou.
Sem titubear, ele também já imaginou como quer os óculos que vão fazer com que ele enxergue melhor.
“Com lentes retangulares e hastes vermelhas”, contou.
Outra coisa que o menino sabe bem, é o quanto a qualidade de vida dele deve melhorar com o acessório.
“Vai ajudar minha família, já vai me ajudar na escola”, destacou.
E na trajetória escolar, ele garante que é um exemplo e parece até um mini adulto falando.
“A pessoa tem que primeiro pensar no futuro. Eu gosto de estudar. Nunca repeti um ano e também nunca colei”, garantiu.
Outras crianças pediram cesta básica, material escolar, calça jeans e até um pote de açaí como presentes de Natal.
Com informações do G1/PB
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