
Demorou, mas chegou. A Federação Paraibana de Futebol (FPF-PB) divulgou o detalhamento das duas primeiras rodadas do Campeonato Paraibano deste ano. O documento foi cedido pela entidade na manhã desta quarta-feira (10) e aponta a abertura do torneio no dia 16 de janeiro, com o duelo entre Treze e Serra Branca, no Almeidão, às 20h.
A primeira rodada ficará fragmentada com jogos acontecendo nos dias 16, 17, 20 e 21 de janeiro. Já a segunda acontecerá nos dias 27 e 28 de janeiro.
Com informações do Portal Correio
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O vereador Napoleão Maracajá veio a público para comentar um assunto que ganhou repercussão nos últimos dias. É o fato do mesmo ter recusado a oferta, pela Câmara Municipal de Campina Grande, de um veículo funcional para cada vereador.
Através de ofício enviado ao presidente da Casa, Marinaldo Cardoso, Napoleão agradeceu e declinou da oferta, alegando questões de foro íntimo.
Além disso, o vereador Napoleão Maracajá disse que receber o veículo atentaria contra o seu histórico de conduta e marcaria uma incoerência em sua trajetória política.
Ele cita vários episódios que contam essa história de coerência, a exemplo das férias dos vereadores reduzidas para 30 dias, que foi uma propositura sua; a suspensão do reajuste dos salários dos edis, que apesar de vencido no voto, conseguiu o feito na justiça, além de ter solicitado ponto eletrônico e o corte do ponto dos vereadores que faltassem às sessões, sem justificativa.
Napoleão afirmou que resolveu falar sobre o fato, dado o crescente número de pessoas que o abordam sobre o assunto.
“Em nenhum momento usei isto como bandeira política, mas o fato veio a público e, por isso, esses esclarecimentos”, explicou.
Ao final, o vereador Napoleão Maracajá resumiu sua postura com uma frase:
“Coerência pode não ganhar eleição, mas eu não quero perdê-la”.
Ascom
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Uma mulher foi presa em João Pessoa no último domingo (7) suspeita de tentar matar a facadas o companheiro. O crime, motivado por ciúmes, aconteceu em Campina Grande no dia 24 de dezembro de 2023.
De acordo com a polícia, a suspeita não tinha uma boa relação com a ex-companheira e as filhas da vítima. E após uma discussão devido ao ciúmes, a mulher deferiu golpes de faca contra o marido.
A suspeita foi localizada e presa na Capital paraibana, sendo direcionada para a carceragem da Central de Polícia, onde aguarda a audiência de custódia. Já a vítima permanece internada em estado grave, no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
Com informações do Portal Correio
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O corpo do tetracampeão Zagallo está sendo velado neste domingo (7), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. No local, onde imagens da carreira de Zagallo preenchem as paredes, familiares, jogadores e admiradores prestam homenagens e relembram momentos marcantes da carreira do ex-técnico.
O enterro está marcado para as 16h no cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
Foram entregues dezenas de coroas de flores com homenagens de clubes de futebol, do Comitê Olímpico do Brasil, de jogadores e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira dama Janja Lula da Silva.
O corpo de Zagallo está ao lado de diversos troféus, taças e de murais que contam a história do futebol brasileiro.
O ex-jogador Mauro Silva, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, o comentarista esportivo Léo Batista, e o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, foram alguns dos que já estiveram no velório e prestaram homenagens.
Zagallo morreu às 23h41 desta sexta-feira (5), por falência múltipla dos órgãos, aos 92 anos. Ele estava internado desde o final do ano passado no Hospital Barra D'Or.
Com informações da Agência Brasil
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Oitenta e nove por cento dos brasileiros não aprovam as invasões aos prédios dos Três Poderes ocorridas em 8 de janeiro do ano passado na capital federal. Os atos, que resultaram em depredação do patrimônio público e prejuízo ao Erário, são aprovados, no entanto, por 6%. Quatro por cento não souberam ou não quiseram responder.
Os dados, tornados públicos neste domingo (7), são de pesquisa de opinião realizada pela empresa Quaest, entre os dias 14 e 18 de dezembro de 2023, por meio de 2.012 entrevistas presenciais com questionários estruturados junto a brasileiros com 16 anos ou mais, em 120 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi financiado pela plataforma Genial Investimentos, que opera no mercado financeiro.
De acordo com a apuração, a atitude de terrorismo em Brasília é rejeitada majoritariamente em todas as grandes regiões do país, por pessoas de diferentes níveis de escolaridade e renda familiar, tanto por eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os resultados da pesquisa revelam a reprovação por 94% dos que declararam voto em Lula no segundo turno das eleições em 2022 e por 85% de quem declarou voto em Bolsonaro; por 87% dos entrevistados no Sul (menor percentual) e 91% no Nordeste (maior percentual). A rejeição é de 88% dos entrevistados com até o ensino fundamental, 90% daqueles com ensino médio (incompleto ou completo) e 91% dos que têm ensino superior (incompleto ou completo). Também desaprovam os atos 89% de quem tem renda familiar até cinco salários mínimos e 91% dos que vivem com renda de mais de cinco salários mínimos.
Influência de Bolsonaro
De acordo com a pesquisa, as opiniões se dividem na pergunta “Bolsonaro teve algum tipo de influência no 8 de janeiro?” Avaliam que sim 47% dos entrevistados e 43% acreditam que não. Dez por cento não souberam ou não quiseram responder.
Todos os dados apresentados acima são próximos dos percentuais encontrados para a versão da pesquisa da Quaest realizada em fevereiro do ano passado. “A rejeição aos atos do 8/1 mostra a resistência da democracia brasileira. Diante de tanta polarização, é de se celebrar que o país não tenha caído na armadilha da politização da violência institucional”, aponta em nota à imprensa Felipe Nunes, diretor da empresa.
Na opinião dele, diferentemente do que ocorreu nos Estados Unidos – que sofreu com a invasão ao prédio do Congresso (Capitólio) em 6 de janeiro de 2001 – no Brasil as opiniões a respeito dos atos de vandalismo sofrem pouca influência das escolhas das legendas políticas. “É imperativo que esse debate não seja contaminado por cores partidárias, porque trata-se de um problema do Estado brasileiro. É a defesa das regras, da Constituição e da própria democracia que está em jogo neste caso.”
Livro recente
Felipe Nunes é cientista político e também trabalha como professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No final do ano, ele lançou o livro Biografia do Abismo – Como a Polarização Divide Famílias, Desafia Empresas e Compromete o Futuro do Brasil (editora HarperCollins), escrito em parceria com o jornalista Thomas Traumann.
A publicação descreve que as posições políticas passaram a ser parte da identidade de cada brasileiro, e na última eleição presidencial o país “viveu a consolidação de um processo de polarização extrema” – quando se “calcificou” o mecanismo de escolha do voto, “em que os interesses perderam força para as paixões.”
Com informações da Agência Brasil
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Uma exposição sobre a invasão do dia 8 de janeiro de 2023 na Câmara dos Deputados será inaugurada na próxima segunda-feira (8), para marcar o primeiro ano dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
A mostra é composta por fotos do dia da invasão e pela exposição de objetos danificado pelos golpistas que, na tarde daquele domingo, marcharam pela Esplanada dos Ministérios pedindo a anulação da eleição presidencial de 2022 por meio de um golpe militar.
A exposição apresenta 30 fotos feitas por servidores da casa e pelo repórter fotográfico Joédson Alves, da Agência Brasil. As imagens mostram a destruição interna do prédio e a invasão do Congresso Nacional.
Além disso, há a exposição de objetos restaurados, como os azulejos do painel Ventania, de Athos Bulcão, e oito presentes protocolares recebidos de países estrangeiros, como vasos e esculturas, que estavam expostos em vitrines do Salão Verde no dia da invasão.
No catálogo da exposição, a Câmara dos Deputados explica o contexto daquelas manifestações afirmando que o “objetivo último era a deposição do Presidente que havia iniciado o mandato na semana anterior, o fechamento do Congresso Nacional e a tomada do poder, contando com suposto apoio militar”.
“Restaram, na esteira dos fatos ocorridos, a reconstrução dos danos físicos, a restauração das obras artísticas profanadas e a restituição simbólica dos valores da democracia, da convivência entre diferentes e opostos”, destaca o catálogo da exposição.
Objetos como testemunhas
Os objetos danificados e restaurados pela Coordenação de Preservação de Conteúdos Informacionais (Cobec) da Câmara serão apresentados como testemunhas da história recente do Brasil. A ideia é mostrar que, assim como os seres vivos, os objetos também carregam em si os sinais da passagem do tempo, e dos traumas.
“Originalmente símbolos do encontro diplomático e das relações fraternais entre diferentes nações, estes objetos foram danificados e convertidos em centenas de fragmentos. Hoje servem de testemunho dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023”, escreveu Marcelo de Sá, diretor do Museu da Câmara dos Deputados.
Dos 46 presentes em exibição naquele 8 de janeiro, quatro sofreram danos extremamente graves, 10 sofreram danos significativos, e 2 estavam desaparecidos, sendo um deles posteriormente devolvido ao acervo da casa.
“Mesmo em cacos, as peças desta exposição continuam seu curso e, ainda que restauradas, carregarão marcas do que viveram. As cicatrizes ajudarão a contar sua história”, afirmou Marcelo de Sá.
Para cumprir esse papel de testemunhas da história, foram mantidas nas peças algumas marcas da destruição.
Com informações da Agência Brasil
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