
O deputado Murilo Galdino, juntamente com o presidente da ALPB, Adriano Galdino, declararam apoio à candidatura de Diego do Veleiro nas eleições 2024 para a Prefeitura de Lagoa Seca.
“O Republicanos virá junto com Diego, será candidato pelo Republicanos e vamos tentar trazer outros partidos da base do governador João Azevêdo para estar juntos desse projeto. Tenho certeza que Diego fará uma boa campanha e será prefeito de Lagoa Seca”, disse o deputado.
Diego afirma que seu nome está sempre a disposição do grupo e que há a expectativa para somar aos projetos da cidade, com novas metas e mais projetos para 2024.
“Juntos iremos trabalhar pelo desenvolvimento de Lagoa Seca e proporcionar mais qualidade de vida para os lagoasseqeuenses. Força e fé, por amor a Lagoa Seca”, afirmou Diego em suas redes sociais.
Com informações do Paraíba Debate
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Em Mari, cidade do interior paraibano a política nunca está fora de moda, pelo contrário, a cada dia que passa só aumenta a sua importância nas redes sociais e nas rodas de conversas no município. E hoje (16/01/24) um fato novo mexeu com o imaginário popular: o pedido de demissão da então secretária de saúde, a Dra. Emanuelle Chaves, que era vista como a melhor auxiliar direta da gestão do prefeito Antonio Gomes. Daí começam os rumores e debates sobre o que a agora ex-secretaria vai fazer sobre o pleito que se aproxima.
Fontes ligadas a ela já diziam que essa saída era inevitável justamente pela pressão que ela sofria por partes de algumas pessoas ligadas ao prefeito, especialmente da sua filha Rosemagna, também secretária do município.
Mas o que nos chama atenção, é sobre as articulações políticas que a ex-secretária irá tomar. Lançar candidatura solo?
Se juntar com o velho projeto do ex-gestor Marcos Martins, a quem foi sempre muito crítica?
Ou buscar uma parceria com os novos projetos?
Essa última opção parece ser a mais viável para uma também “nova candidata”, e nesse sentido sai na frente o projeto já experimentado nas urnas de 2020 o do jovem empresário Clécio Sousa, que mantem sempre um discurso de união e de diálogo aberto a todas as correntes políticas de Mari.
Segundo uma fonte ligada à própria Emanuelle, ela mesma procurou anteriormente o Deputado Federal Ruy Carneiro (PODEMOS), que foi apoiado por Clécio na cidade em 2022, justamente buscando essa aproximação com o pré-candidato a prefeitura de Mari, visando as eleições desse ano. Já do lado de Clécio, que hoje também contato como padrinho político o Deputado Estadual Anderson Monteiro (MDB), pessoas ligadas a ele confirmam também que já houveram conversas nesses sentido, mas que segundo o próprio Clecio, só haveria uma conversa formal, “quando a Dra. Emanuelle saísse da gestão...”, ou seja, agora vai acontecer essa conversa!
Talvez isso justifique porque nos últimos meses o prefeitável Clécio Sousa tenha focados suas ações para o fortalecimento da sua pré-campanha, ou seja, ações diretamente para o seu grupo político e para as suas bases eleitorais, não mostrando uma maior aproximação com os outros grupos políticos do município.
Ficamos então no aguardo de mais novidades sobre a política de Mari.
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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) para apurar supostas irregularidades no âmbito de uma delação premiada negociada quando ele era juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Toffoli atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), após apurações da Polícia Federal (PF) apontarem a necessidade de aprofundar as investigações sobre declarações do empresário e ex-deputado estadual do Paraná Antônio Celso Garcia, conhecido como Tony Garcia. A decisão do ministro foi revelada pela Globonews e confirmada pela Agência Brasil.
O caso remonta a um acordo de colaboração premiada firmado em 2004 por Garcia, após ele ser preso pela PF sob a acusação de gestão fraudulenta do Consórcio Nacional Garibaldi, em processo anterior à Lava Jato. A partir daí ele teria sido ameaçado por Moro e levado a gravar investigados e “trabalhar” para obter provas contra políticos e outras figuras proeminentes, sobretudo ligadas ao PT, segundo relatou.
Em depoimento à PF, autorizado por Toffoli no ano passado, Garcia contou que as supostas chantagens teriam sido relatadas ainda em 2021 à juíza Gabriela Hardt, que substituiu Moro na 13ª Vara Federal. As alegações, entretanto, foram encaminhadas ao Supremo somente no ano passado, por decisão do juiz Eduardo Appio, que assumiu a Lava Jato por curto período.
Segundo relatório da PF, que ouviu Garcia por três dias em agosto, o empresário fez uma narrativa “longa, detalhista e por vezes confusa, aduziu sobre diversos aspectos potencialmente criminosos envolvendo agentes públicos e privados que atuaram direta e indiretamente na Operação Lava Jato”. Os advogados do ex-deputado também enviaram uma série de documentos que supostamente comprovariam os atos ilícitos.
No pedido de abertura de inquérito enviado ao Supremo, a PGR escreveu que os relatos de Garcia “apontam para um desvirtuamento das decisões tomadas no âmbito da Operação Lava Jato”. As condutas relatadas indicam “eventual prática dos crimes de concussão, de fraude processual, de organização criminosa e de lavagem de capitais”, acrescentou o órgão.
Em nota, o senador Sergio Moro disse que sua defesa ainda não teve acesso aos autos do processo. Como em ocasiões anteriores, Moro afirmou que “não houve qualquer irregularidade no processo de quase vinte anos atrás”.
No texto, Moro acrescenta que “nega, ademais, os fatos afirmados no fantasioso relato do criminoso Tony Garcia, a começar por sua afirmação de que ‘não cometeu crimes no Consórcio Garibaldi’”.
Com informações da Agência Brasil
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Faltando menos de uma semana para a estreia oficial na temporada 2024, o Campinense fez o seu último teste da fase de preparação. Em jogo treino realizado em Campina Grande, no Estádio Renatão, o Rubro-Negro goleou o Focus Sports por 5 a 0.
O destaque da Raposa foi o atacante Nickson, que marcou o primeiro gol da equipe da casa, que se prepara para a disputa do Campeonato Paraibano 2024. Ampliaram o placar o lateral-esquerdo Madson, o atacante Jônatas Santos, o meia Kaio Daniel e o atacante Alison Daniel.
A partida foi dividida em dois tempos de 50 minutos e contou com um rodízio entre os atletas de linha e até mesmo na meta. Entraram no time do Campinense ao longo da partida: Alison Daniel, Kaio, Zorro, ngelo, Edilton, Alisson Paraíba e Pedro Antônio.
Antes o último teste, a Raposa fez quatro amistosos e um jogo treino: venceu o Globo FC por 1 a 0, venceu o Maguary-PE por 1 a 0, perdeu para a Queimadense sub-20 por 4 a 2, perdeu para o Maguary-PE por 2 a 1 (desta vez na casa do adversário) e empatou com o Náutico em 0 a 0.
O Campinense enfrenta, na estreia do Campeonato Paraibano 2024, o Pombal, recém-promovido à primeira divisão, no próximo sábado (20). A partida será na casa do adversário, no Estádio Marizão, às 16h30.
MaisPB
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Os serviços de implantação e pavimentação das rodovias PB-099 e PB-113 seguem em andamento, nos trechos que ligam, respectivamente, Lagoa Seca, Pai Domingos e Puxinanã, e Jenipapo com o entroncamento da PB-099, no Agreste paraibano. As obras são realizadas pelo Governo da Paraíba, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB), com investimentos de aproximadamente R$14,7 milhões.
As obras atendem uma revindicação de mais de 50 anos da população, especialmente os residentes nos distritos e povoados que por ali se encontram. A conclusão dos serviços beneficiará diretamente mais de 42 mil habitantes de Lagoa Seca e Puxinanã, além de contribuir para o escoamento da produção local e modernização da infraestrutura rodoviária estadual.
Os serviços executados pela AL Teixeira Pinheiro LTDA abrangem 12,2 km de extensão no trecho que contempla Lagoa Seca/Pai Domingos/Puxinanã, enquanto entre Jenipapo e o entroncamento da PB-099, a estrada se estende por pouco mais de um quilômetro.
Segundo o engenheiro do DER e fiscal da obra, Marcos Tiago de Sousa Victor, na PB-099 realizam-se os serviços de pavimentação em paralelepípedo, base e sub-base; enquanto na PB-113, o serviço em execução é o de terraplenagem. O engenheiro confirmou, também, que o serviço de sub-base entre Lagoa Seca e Pai Domingos já foi concluído, assim como a terraplenagem em toda extensão da PB-099.
As obras de implantação e pavimentação das rodovias são bastante aguardadas pelas pessoas residentes na região.
“Esta PB-099 sendo feita por João Azevêdo vai ser muito bom pra gente”, afirmou Givanildo Moreno, morador de Sítio Alvinho, em Lagoa Seca. Outro morador, Ismael, de Puxinanã, relatou que a PB-099 é “um sonho da gente do município”.
MaisPB
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A lei brasileira prevê que conteúdos referentes a história e cultura afro-brasileira devem ser ministrados em todas as etapas escolares, da educação infantil ao ensino médio, marcando presença em todas as disciplinas. Implementar a lei 10.639/03, no entanto, segue sendo um desafio para o país, mesmo após 21 anos de aprovação.
Especialistas entrevistados pela Agência Brasiltrazem orientações sobre como levá-la para as salas de aula e mostram que a implementação vai além de conteúdos formais e passa, às vezes, apenas pela promoção de diálogo entre os próprios alunos e por abordagens por parte dos professores que considerem as diferentes realidades.
A professora e escritora Sheila Perina de Souza estuda no doutorado da faculdade de educação da Universidade de São Paulo (USP) uma etapa delicada do ensino, a alfabetização. Ela pesquisa o ensino do português influenciado por algumas línguas africanas. Além de contribuírem com o vocabulário, como por exemplo, com a palavra moleque, que vem do quimbundo, uma língua falada em Angola, elas têm outro tipo de influência: “Quando usam o plural, muitas vezes as crianças, principalmente de classe popular, marcam o plural uma única vez, então dizem: ‘Pega os livro’. Elas não marcam o plural ‘Pega os livros’. Isso é influência das línguas de origem banto, que trazem a marcação do plural no início e não no plural”, explica.
A forma com que a escola lida com situações como esta faz toda a diferença na formação das crianças. Se tratam apenas com um erro, criticando a criança, ou se têm uma postura acolhedora. “Tento observar de que modo o racismo linguístico, que muitas vezes é confundido com o preconceito linguístico, é tratado na alfabetização, nesse período da escolarização que é de fundamental importância para a relação que a criança vai estabelecer com o conhecimento”, explica Souza.
São questões como esta que as escolas precisam lidar diariamente e sobre as quais a 10.639/03 e as diretrizes para aplicá-la tratam. Cada etapa de ensino tem peculiaridades que precisar ser levadas em consideração e também questões para as quais as escolas devem estar atentas.
Educação infantil
Na educação infantil, etapa que compreende a creche e a pré-escola, segundo Souza, a literatura tem sido uma porta fundamental para a implementação da lei 10.639/03. Para além dos livros, é possível trabalhar as artes, a música e também as danças.
“A linguagem musical é fundamental, quando a gente olha para o que nós oferecemos para nossas crianças no cotidiano, quais as músicas que nós apresentamos. Nós apresentamos músicas de diferentes povos, conseguimos trazer músicas de diferentes etnias e aprofundar”.
De acordo com a professora, ao apresentar uma música, pode-se não apenas dizer que é de África, mas explicar que é de determinado país, de determinada região.
“A nossa origem é marcada por relações de poder que são construídas por meio da raça também. Então, é a gente olhar para músicas que tradicionalmente são músicas da cultura da infância e questionar se essas músicas dialogam com o currículo, com o que queremos construir, porque temos um repertorio de música que crianças têm aprendido que possuem um teor racista”, ressalta a professora.
A coordenadora executiva adjunta da Ação Educativa, Edneia Gonçalves, acrescenta que para além de proporcionar materiais e brincadeiras, é preciso que os professores estejam atentos às interações entre as crianças. “Trazer o cuidado para ver como as crianças se aproximam. Na hora da roda [se alguém diz algo como]: ‘não vou pegar na mão dela porque é preta’. Isso é super comum. Que tipo de mensagem está trazendo, que tipo de educação está trazendo. Quando não se traz a história dos ancestrais dessa criança e não ressignifica a presença negra na história brasileira, se faz a mesma coisa, rejeita não só o corpo como a linguagem ancestral da criança”, diz.
Nesta etapa é preciso também, de acordo com Edneia Gonçalves, estar atento às referências que são apresentadas às crianças, aos personagens que são apresentados, garantir que também se assemelhem às próprias crianças e às famílias. Verificar também como os personagens negros aparecem nas histórias infantis e que tipos de heróis são apresentados.
Ensino fundamental
O ensino fundamental compreende do 1º ao 9º ano, período em que as crianças aprendem a ler e também período em que passam a ter mais um professor e começam a fazer uma transição para o ensino médio, deixam infância e entram na adolescência.
Também nesta etapa, segundo Edneia Gonçalves, é preciso olhar para os textos que são apresentados e, caso eles possuam conteúdos racistas, isso deve ser apontado, contextualizado e discutido.
A aplicação da lei vai além das áreas de humanidades, devendo ser considerada nas exatas e nas ciências. “A África tem um conjunto de jogos para trabalhar a matemática. Primeiro, exige uma pesquisa mais ampla, porque nossa educação é eurocêntrica. Vamos buscar personagens, referências e matrizes africanas para trazer, vamos pensar a África antes da colonização. Isso no ensino fundamental é essencial. Ensinar a África anterior à colonização e pensar após o período de colonização. Isso exige pesquisa, mapas, novos textos e novas fontes”, explica.
No campo da linguagem, Gonçalves diz que se pode considerar os sistemas de comunicação e linguagem que são anteriores ao sistema ortográfico que usamos. “Sempre no sentido de ampliar o conhecimento. [O conteúdo] tem que atravessar [várias disciplinas] e quando atravessa, exige que professoras e professores também se preparem e que as redes façam formação dos educadores”, diz.
Ensino médio
O ensino médio é a última etapa da educação básica. É também a etapa com as maiores taxas de evasão. “O ensino médio tem o enorme desafio que é o desafio da juventude negra, as suas culturas, como é que a gente está trabalhando a cultura negra juvenil”. A coordenadora explica que é muito importante que os professores também escutem os estudantes, ensinamento que vem do educador e filósofo Paulo Freire e da educação popular.
“Os alunos sabem. O nosso trabalho é fazer emergir o conhecimento que esse estudante tem para que esse conhecimento se articule com o nosso conhecimento para produzir transformações tanto na aprendizagem do estudante, quanto do professor. Saber o que esse estudante sabe faz com que a gente tenha acesso aos territórios que esse estudante percorre e isso vai ter aplicações para todas as áreas de conhecimento”, diz Edneia Gonçalves.
Ela acrescenta: "uma batalha de slam [batalha de poesia falada], por exemplo, você ouve e pensa onde esse jovem adquiriu todo esse repertório se escola não está ensinando isso? Quer dizer que existe um ambiente de circulação de cultura e conhecimento que a escola tem que acessar também".
Nesta etapa, a coordenadora ressalta que também é importante que seja feita uma educação antirracista, que redesenhe a narrativa da história brasileira, trazendo a perspectiva da resistência da população negra. Nesse sentido é importante conhecer e levar para as salas de aula as histórias traçadas pelos movimentos sociais.
“Sempre, em qualquer uma das etapas escolares, você parte do princípio de que é função social da escola articular o conhecimento sistematizado pela ciência com o conhecimento das diferentes culturas para que a gente produza aprendizagem significativa para todas as pessoas”, sintetiza.
Com informações da Agência Brasil
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