
O presidente Lula da Silva (PT) assinou, antes de viajar para recesso de fim de ano, o decreto que aumenta o valor do salário mínimo a partir da próxima segunda-feira, dia 1º de janeiro de 2024.
O mínimo hoje está fixado em R$ 1.320 e subirá R$ 92, chegando a R$ 1.412 quando o ano virar.
Ainda não há data para que o decreto assinado pelo presidente seja publicado. Mas, a expectativa é que o documento seja publicizado até o domingo, dia 31.
O novo valor do salário mínimo entra em vigor em 1º de janeiro. Ou seja: quem recebe o salário mínimo (ou múltiplos dele) ou benefícios vinculados a esse valor, como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), já recebe o total reajustado no início de fevereiro.
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O humorista Whindersson Nunes, que esteve no centro da polêmica envolvendo a página Choquei na semana passada, publicou um vídeo em suas redes sociais no qual criticou o que chamou de “jornalismo não-oficial” e prometeu se engajar na aprovação de uma lei que combata as fake news.
Ao longo da semana passada, uma página de fofoca publicou um print de uma falsa conversa entre o humorista e a jovem Jéssica Canedo, de 22 anos. O falso diálogo indicaria um suposto relacionamento entre os dois, o que Whindersson voltou a negar ter acontecido.
A página Choquei repostou a história e o caso ganhou repercussão. A garota passou a ser alvo de ataques virtuais e, na última sexta-feira (22), Jéssica cometeu suicídio.
“[Vou] Me comprometer a acompanhar as investigações e iniciar um movimento para ver se a gente contribui uma lei chamada Jéssica Vitória pra aprimorar a legislação brasileira nesse negócio que está acontecendo agora que é esse ‘jornalismo não-oficial’. Isso é muito perigoso. Tem gente que tem muitos seguidores e diz que não é uma coisa oficial, mas é uma coisa que impacta de verdade”.
Para Whindersson, “veículos grandes demais têm que ter um canal de atendimento para a gente saber até a qualidade do que está consumindo.”
O humorista também defendeu que haja uma mudança na lei que torne crime a publicação de conversas sem autorização dos envolvidos. “Tem que ser crime postar uma conversa que duas pessoas não autorizaram. A não ser que seja exposição de um crime, para denunciar alguma coisa.”
“Quem vai ser responsabilizado é o topo da pirâmide, é quem ganha dinheiro com isso”, finalizou.
Apesar de criticar as páginas que promovem o “jornalismo não-oficial”, Whindersson pediu que não sejam feitos ataques contra o administrador da Choquei.
Na postagem, o humorista reiterou que não conhecia Jéssica e contou que, dias antes da fofoca começar a circular nas redes sociais, recebeu mensagem de uma das páginas que dizia ter tido acesso aos prints.
“Mas o pessoal disse que não ia postar porque entendia que aquele não era meu jeito de falar, o que era verdade. Dias depois, vi em outra página os tais prints”, afirmou.
Durante a fala, o humorista disse que pensa em fazer uma campanha para criar a “Lei Jéssica Vitória”, para aprimorar a legislação sobre notícias falsas no país. “Tem que ser crime postar uma conversa que duas pessoas não autorizaram – e nesse caso, uma conversa falsa -, a não ser que seja uma exposição de crime para denunciar alguma coisa”, argumentou.
“As pessoas adoram criar uma novela e colocar você como personagem. Fiquei quieto porque achei que era a melhor opção”, afirmou. Quando retornou ao país, já sabendo que ela estava morta, reafirmou que não a conhecia e que não tinha tido qualquer contato.
O humorista ainda afirmou que quer se encontrar com a mãe de Jéssica, para compartilhar o momento difícil e contar situações que ele também diz ter passado na infância. “Eu sei que não dá para mensurar o tamanho da dor, mas se tiver alguma coisa que eu puder fazer, eu gostaria”, completou.
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga as circunstâncias da morte da jovem. Na última semana, os investigadores tiveram acesso à necropsia do corpo da vítima e realizaram um levantamento das publicações nas redes sociais que mencionavam Jéssica e Whindersson.
Com informações CNN Brasil
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Quando chega dezembro, muitas famílias ao redor do mundo, em países que comemoram o Natal, fazem uma decoração temática em suas casas. Guirlandas, Papai Noel, presépio, muitas luzes coloridas e, claro, uma bela árvore, natural ou artificial, toda ornamentada e cheia de bugigangas.
De acordo com Carole Cusack, professora de estudos religiosos da Universidade de Sydney, na Austrália, em entrevista à National Geographic, a raiz desta tradição remonta às antigas celebrações pagãs do solstício de inverno, nas quais os pinheiros representavam a vitória da vida e da luz sobre a morte e as trevas.
A história da árvore de Natal é intrinsecamente ligada às regiões com abundantes florestas de pinheiros, especialmente no norte da Europa. Na Letônia, a prática começou em 1510, quando a Irmandade dos Cabeças Negras carregou, decorou e queimou uma árvore, fazendo com que o país, até hoje, reivindique o título de primeiro no mundo a adotar uma árvore como símbolo do Natal – o que é contestado pela Estônia com evidências de um festival semelhante em 1441.
Cusack acredita ser mais provável que a árvore de Natal em sua forma atual tenha nascido na região da Alsácia, que era território alemão, durante o século 16. Registros históricos indicam que uma árvore de Natal foi erguida na catedral de Estrasburgo em 1539 – e que a tradição se popularizou tanto em toda a região que a cidade de Friburgo proibiu o corte de árvores no Natal de 1554.
A possível influência de Martim Lutero, responsável pela reforma protestante, é notável, pois ele é frequentemente associado à primeira decoração iluminada de uma árvore de Natal, usando velas, após um passeio noturno pela floresta.
Segundo a tradição alemã, a decoração de uma árvore de Natal deve incluir 12 ornamentos para garantir a felicidade de um lar:
- Casa: proteção
- Coelho: esperança
- Xícara: hospitalidade
- Pássaro: alegria
- Rosa: afeição
- Cesta de frutas: generosidade
- Peixe: benção de Cristo
- Pinha: fartura
- Papai Noel: bondade
- Cesta de flores: bons desejos
- Coração: amor verdadeiro
A tradição alemã migrou para o Reino Unido, onde a rainha Charlotte, casada com o rei George III em meados do século 18, introduziu a primeira árvore de Natal na residência real. No entanto, foi a rainha Victoria e o príncipe Albert – imigrantes alemães – que popularizaram esse costume a nível mundial.
Nos EUA, o uso de árvores de Natal foi introduzido por imigrantes alemães no fim do século 18. O presidente Calvin Coolidge supervisionou a iluminação da primeira Árvore de Natal Nacional em 1923, e em 1933, a cidade de Nova York acendeu a primeira no Centro Rockefeller, o que se tornou uma atração anual.
Na década de 1920, o recém-empossado governo soviético lançou uma campanha contra as religiões – começando pelo que considerava tradições burguesas como o Natal. Com a proibição das árvores de Natal e outros costumes, o regime laico começou a incentivar os cidadãos a trocar as comemorações natalinas pelas de Ano Novo.
Há ainda várias explicações folclóricas diferentes para o significado da árvore. Alguns acreditam que o item foi inspirado na árvore do paraíso, símbolo do Jardim do Éden apresentado em uma popular peça teatral da Idade Média sobre Adão e Eva.
Outros acreditam que seja uma evolução das pirâmides de Natal, estruturas de madeira decoradas com galhos de pinheiros e figuras religiosas. Cusack não vê nenhum fundamento nessas teorias. Pelo contrário, segundo a pesquisadora, “a árvore de Natal foi criada para ser religiosamente neutra no contexto do cristianismo”.
Com informações do Olhar Digital
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou em pronunciamento de Natal na noite deste domingo (24) os feitos do primeiro ano de seu terceiro mandato e defendeu que a paz e a união entre amigos e familiares seja restaurada. Lula afirmou que "o ódio de alguns contra a democracia deixou cicatrizes profundas e dividiu o país".
"Ao final daquele triste 8 de janeiro, a democracia saiu vitoriosa e fortalecida. Fomos capazes de restaurar as vidraças em tempo recorde, mas falta restaurar a paz e a união entre amigos e familiares. Meu desejo neste fim de ano é que o Brasil abrace o Brasil. Somos um mesmo povo e um só país", disse.
O presidente prometeu combate às fake news, à desinformação e ao discurso de ódio, além da valorização do diálogo. "Que no ano que vem sigamos unidos, caminhando juntos rumo à construção de um país cada vez mais desenvolvido, mais fraterno e mais justo para todas as famílias".
Colheita generosa
Lula voltou a dizer que 2023 foi um ano de reconstruir e de plantar, e afirmou que foram criadas condições para uma colheita generosa em 2024, destacando o retorno de políticas sociais como o Bolsa Família; o crescimento do Produto Interno Bruto, acima do esperado por economistas; e a geração de 2 milhões de empregos com carteira assinada.
"O salário mínimo voltou a subir acima da inflação e mais de 80% das categorias profissionais também tiveram aumento real. Aprovamos a igualdade salarial entre homens e mulheres. Trabalho igual, salário igual", lembrou.
O presidente também exaltou a aprovação da reforma tributária e a taxação dos super ricos e descreveu que o novo sistema corrige uma injustiça, fazendo quem ganha mais pagar mais imposto, e quem ganha menos pagar menos.
Nona economia mundial
A projeção internacional do Brasil no cenário internacional também foi ressaltada no pronunciamento de Natal. Segundo Lula, o país voltou a ser ouvido nos mais importantes fóruns internacionais, em temas como o combate à fome, à desigualdade, a busca pela paz e o enfrentamento da emergência climática.
Com o crescimento da economia, ele lembrou que o PIB brasileiro se tornou o nono maior do mundo, saindo da 12ª posição.
No pronunciamento, o presidente também defendeu que seu governo consolidou o papel do Brasil como potência mundial na produção de energia renovável e promoveu redução do desmatamento na Amazônia.
"Em 2024, vamos trabalhar fortemente para superar, mais uma vez, todas as expectativas", disse Lula, que afirmou que o Plano Safra 2023/2-24 é o maior da história, e que a Nova Política Industrial e o novo PAC vão gerar mais empregos e melhores salários.
Com informações da Agência Brasil
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Duas mortes e nove pessoas feridas, uma delas um bebê. Esse foi o resultado de um grave acidente ocorrido neste domingo (24), em Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa.
De acordo com testemunhas, dois carros bateram de frente quando um deles invadiu a contramão. Apesar da gravidade o bebê sofreu apenas ferimentos leves.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as duas vitimas que seguiam no sentido Santa Rita/Sapé morreram no local. Já os oito feridos do outro veículo, que vinha no sentido contrário, foram socorridos para hospitais da região metropolitana de João Pessoa. Ainda não há informações sobre o estado de saúde delas.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fez o socorro dos feridos os encaminhando aos hospitais. Já o Corpo de Bombeiros tentaram fazer o resgate das pessoas que ficaram presas às ferragens do veículo, mas elas já estavam mortas quando foram retiradas.
A Polícia Militar também esteve no local. O acidente aconteceu próximo a Usina São João, em Santa Rita.
Com informações do Portal Correio
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Ministros do governo federal defenderam a regulação das redes sociais para combater a disseminação de notícias falsas, após a morte de uma jovem de 22 anos. As declarações foram dadas neste sábado (23) pelo ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, e pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.
Na sexta-feira (23), Jéssica Canedo, moradora de Araguari (MG), foi encontrada morta. Jéssica passou a ser alvo de ataques virtuais nas redes sociais após o perfil de notícias de celebridades Choquei divulgar que a jovem teria um relacionamento amoroso com o humorista Whindersson Nunes.
O suposto relacionamento foi negado pelo artista e pela jovem, mas a desinformação não foi retirada das plataformas. Segundo a família, ela sofria de depressão.
Em postagem nas redes sociais, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio de Almeida, declarou que a regulação das redes sociais é um "imperativo civilizatório".
"A irresponsabilidade das empresas que regem as redes sociais diante de conteúdos que outros irresponsáveis e mesmo criminosos nela propagam tem destruído famílias e impossibilitado uma vida social minimamente saudável", escreveu.
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que a morte de Jéssica foi causada pela "irresponsabilidade" de perfis que lucram com a misoginia e a disseminação de mentiras.
"É inadmissível que o conteúdo mentiroso contra Jéssica, que fez crescer uma campanha de difamação contra a jovem, não tenha sido retirado do ar nem pelo dono da página nem pela plataforma X ao longo de quase uma semana, mesmo depois dos apelos da própria Jéssica e de sua mãe", completou a ministra.
Em nota, o perfil Choquei afirmou que não houve "qualquer irregularidade" nas informações publicadas e que as postagens foram feitas com os "dados disponíveis no momento".
"O perfil Choquei, por meio de sua assessoria jurídica, vem esclarecer aos seus seguidores e amigos que não ocorreu qualquer irregularidade na divulgação das informações prestadas por esse perfil. Cumpre esclarecer que não há responsabilidade a ser imputada pelos atos praticados, haja vista a atuação mediante boa-fé e cumprimento regular das atividades propostas", declarou.
Com informações da Agência Brasil
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