
A seleção brasileira volta de Montevidéu com duas preocupações na bagagem. Com mais uma atuação ruim, o Brasil perdeu para o Uruguai por 2 a 0, no Centenário, pondo fim a oito anos de invencibilidade nas Eliminatórias da Copa do Mundo. O outro ponto negativo da noite foi a contusão de Neymar, que deixou o campo chorando no fim do primeiro tempo após torcer o joelho esquerdo em lance isolado. O camisa 10 fará exames para saber se há lesão ligamentar.
O Brasil não perdia um jogo de Eliminatórias desde o 2 a 0 para o Chile em 2015. Outra invencibilidade encerrada nesta terça-feira foi no duelo com o Uruguai, que passou 22 anos sem vencer a equipe verde-amarela, desde o 1 a 0 em julho de 2001. O resultado em Montevidéu fez a seleção brasileira cair para o terceiro lugar na tabela das Eliminatórias, ultrapassada justamente pela Celeste Olímpica.
Uruguai e Brasil fizeram um primeiro tempo de forte marcação dos dois lados, muitas trocas de passes mas com a bola passando longe das áreas. A primeira e única finalização da etapa inicial saiu apenas aos 41 minutos, e foi suficiente para os uruguaios abrirem o placar, com Darwin Núñez completando de cabeça cruzamento de Maxi Araújo. A situação do Brasil piorou três minutos depois, com a contusão de Neymar.
A primeira mudança feita por Fernando Diniz, a entrada de Richarlison no lugar de Neymar, não foi suficiente para corrigir os erros da seleção. A única chance real foi uma falta no travessão cobrada por Rodrygo, aos 23 minutos. Diniz mexeu novamente, trocando os laterais Yan Couto e Carlos Augusto por David Neres e Guilherme Arana, mas quem seguiu melhor foi o Uruguai, que ampliou aos 31, com De la Cruz completando boa jogada de Darwin Núñez na área.
Com informações GE
Foto: Reprodução
- Detalhes

Na manhã desta terça-feira, 17, foi instalada, na sede da STTP, mais uma reunião ordinária do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran). No encontro esteve o vice-presidente do conselho, superintendente do Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran Paraíba), Isaías Gualberto, que apresentou a pauta do encontro.
Na ocasião, Gualberto justificou a ausência, por motivos particulares, do presidente do Conselho, Carlos Pereira (superintendente do DER).
Gualberto deu boas vindas aos presentes e enalteceu o trabalho do ex-superintendente e atual secretário de Saúde de Campina Grande, Carlos Dunga Júnior, que esteve à frente da STTP e foi substituído por Vitor Ribeiro.
Dunga Júnior agradeceu ao prefeito Bruno Cunha Lima, pela confiança depositada e aos servidores da autarquia, que, com muito trabalho e esmero, garantiram uma administração valorizando a segurança viária e o bem-estar da população, através da eficiência na prestação dos serviços.
Em seguida, o atual gestor da pasta, Vitor Ribeiro, fez uma saudação aos conselheiros do Cetran, falou sobre a continuidade nas ações de segurança viária deixadas pelo seu antecessor, e que estão garantindo bons resultados, como a redução de mortes no trânsito em 2022. “A presença do Cetran, aqui na STTP, ratifica o quanto estamos na rota certa das parcerias com os órgãos e instituições do Sistema Nacional de Trânsito”, disse o atual gestor.
De forma virtual, o prefeito Bruno Cunha Lima, que se encontra em Brasília, cumprindo agenda administrativa, ao saudar os conselheiros destacou a importância de mais uma reunião na sede da STTP, enaltecendo o trabalho do ex-superintendente Dunga Júnior e confirmando a competência do novo gestor, Vitor Ribeiro, que agora também passa a integrar o Conselho.
Para o superintendente do Detran, Isaías Gualberto, foi gratificante para os membros do Conselho a realização de mais uma reunião em Campina Grande. “Uma cidade que sempre apresenta ações inovadoras e contributivas para uma mobilidade segura”, disse.
Durante a reunião, e por sugestão do conselheiro Marcos Souto Maior, superintendente da Semob de João Pessoa, foi aprovado por todos os conselheiros um voto de moção e aplauso (a ser encaminhado ao prefeito Bruno), para o ex-superintendente Dunga Júnior, que deixa o Cetran e que desempenhou excelente administração a frente da STTP.
Encerrando a reunião, o anfitrião, superintendente Vitor Ribeiro, disse que vai renovar as parcerias com o Cetran e que a meta é fazer uma gestão compartilhada.
Também estiveram presentes, pela STTP, o gerente Administrativo e Financeiro, Carlos Artur; a gerente de Transportes, Araci Brasil; o coordenador de Trânsito, Daniel Araújo; o assessor Técnico, Luiz Alberto; Gilberto Aureliano, assessor Jurídico e membro suplente no Conselho, representando a STTP, entre outros colaboradores e servidores da autarquia.
Com informações da Codecom
- Detalhes

A relatora da CPI dos Atos Golpistas, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pede em seu relatório o indiciamento de 61 pessoas, entre civis e militares. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e parte do núcleo de governo dele — cinco ex-ministros e quatro ex-auxiliares — estão na lista.
Além do próprio ex-presidente, lista inclui ex-auxiliares dele e ex-comandantes do Exército e da Marinha. Senadora Eliziane Gama (PSD-MA) leu parecer nesta terça; votação deve ficar para quarta (18).
O relatório final, protocolado no sistema do Senado, foi apresentado na manhã desta terça-feira (17) ao colegiado.
Além de focar no entorno de Bolsonaro, o documento confirma o apelo de parlamentares da base aliada ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pede o indiciamento de militares das Forças Armadas, como os ex-comandantes da Marinha, Almir Garnier Santos, e do Exército, Marco Antônio Freire Gomes.
Também estão no rol integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal, responsável pela segurança da Esplanada dos Ministérios.
Os pedidos feitos por Eliziane no parecer não significam indiciamentos automáticos. A lista é, na prática, uma sugestão. Cabe aos órgãos responsáveis, como o Ministério Público, avaliar a apresentação de denúncias.
Os indiciados
O parecer da senadora sugere indiciamentos por 26 delitos diferentes. Os crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de depor governo legítimo são os mais frequentes.
Com informações do G1
- Detalhes

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma nesta terça-feira (17) o julgamento de três ações nas quais o ex-presidente Jair Bolsonaro é acusado de abuso de poder político durante a campanha eleitoral de 2022.
A análise do caso começou na semana passada, mas foi interrompida após a manifestação da defesa de Bolsonaro e do Ministério Público Eleitoral (MPE), que defendeu o arquivamento das ações contra o ex-presidente. Em caso de condenação, Bolsonaro pode ficar inelegível por oito anos pela segunda vez. Contudo, o prazo de oito anos continua valendo em função da primeira condenação e não será contado duas vezes.
Em junho, Bolsonaro foi condenado pela corte eleitoral à inelegibilidade por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Bolsonaro protagonizou uma reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, onde atacou o sistema eletrônico de votação. O general Braga Netto foi absolvido no julgamento por não ter participado do encontro, mas também é alvo do novo julgamento.
Processos
No primeiro processo, o PDT alega que o então presidente fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais (live) no dia 21 de setembro de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por ele.
O segundo processo trata de outra transmissão realizada em 18 de agosto do ano passado. Segundo o PDT, Bolsonaro pediu votos para sua candidatura e para aliados políticos que também disputavam as eleições, chegando a mostrar os "santinhos" das campanhas.
Na terceira ação, as coligações do PT e do PSOL questionaram a realização de uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio político para a disputa do segundo turno.
Com informações da Agência Brasil
- Detalhes

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – caiu de 4,86% para 4,75% neste ano.
A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (16), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,88%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.
A estimativa para este ano está no limite do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.
Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é de 67%.
A projeção do mercado para a inflação de 2024 está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em setembro, o aumento de preços da gasolina pressionou o resultado da inflação. O IPCA ficou em 0,26%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual ficou acima da taxa de agosto, que teve alta de 0,23%.
A inflação acumulada este ano atingiu 3,50%. Nos últimos 12 meses, ela está em 5,19%, ficando acima dos 4,61% dos 12 meses imediatamente anteriores.
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros - a Selic - definida em 12,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela segunda vez no semestre, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas.
Ainda assim, em ata da última reunião, o Copom reforçou a necessidade de se manter uma política monetária ainda contracionista para que se consolide a convergência da inflação para a meta em 2024 e 2025 e a ancoragem das expectativas. As incertezas nos mercados e as expectativas de inflação acima da meta preocupam o BC e são fatores que impactam a decisão sobre a taxa básica de juros.
De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.
Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.
Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 9% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano para os dois anos.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano ficou em 2,92%, a mesma as últimas três semanas.
Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.
Por fim, a previsão para a cotação do dólar está em R$ 5 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,05.
Com Informações da Agência Brasil
- Detalhes

Em comunicado conjunto publicado, a Liga dos Estados Árabes e a União Africana citaram o risco de um genocídio contra o povo palestino, pediram um cessar fogo imediato em Gaza e apelaram às Nações Unidas e à Comunidade Internacional “para que tomem uma posição firme antes que seja tarde demais para impedir que uma catástrofe ocorra diante dos nossos olhos”.
A declaração – publicada nesse domingo (15) - foi assinada pelo Secretário-Geral da Liga dos Estados Árabes, Ahmed Aboul Gheit, e pelo presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki. Os dois se reuniram, domingo, no Cairo, capital do Egito.
“Uma operação terrestre israelita envolveria, sem dúvida, um grande número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças, o que poderia levar a um genocídio sem precedentes. A Liga Árabe e a União Africana apelaram à comunidade internacional para aderir aos princípios comuns de humanidade e justiça, sublinhando a necessidade de trabalhar coletiva e imediatamente para evitar um ataque prolongado contra os palestinos”, afirma o comunicado.
Crise humanitária
O documento acrescenta que a crise humanitária que se intensifica na Faixa de Gaza - com falta de água, eletricidade e com o sistema de saúde “à beira do colapso” – torna urgente a criação de um corredor humanitário para fornecer ajuda à população e socorrer os feridos, “sublinhando, ao mesmo tempo, que o castigo coletivo não pode ser aceito”.
Criado em 1945, a Liga dos Estados Árabes é uma organização que reúne 22 países árabes, entre eles, Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Líbano e Marrocos. Já a União Africana reúne todos os 55 países africanos.
Ao final, a declaração conjunta destacou que a solução política baseada na visão de dois Estados continua a ser, “em última análise, a única garantia da segurança e da paz para todos os povos e países da região”.
Numa rede social, o presidente da União Africana, Moussa Faki, reforçou a posição - publicada no dia 7 de outubro - após os atentados do Hamas contra Israel.
Hostilidades
Na declaração do dia 7, Faki expressou preocupação com o início das hostilidades e destacou que “a negação dos direitos fundamentais do povo palestino, particularmente de um Estado Independente e soberano, é a principal causa da permanente tensão israelense-palestina”.
Nesta segunda-feira (16), durante abertura do Conselho de Ministros Árabes da Justiça, em Bagdá, no Iraque, o secretário-geral da Liga Árabe, Aboul Gheit, voltou a comentar o assunto.
Ele reforçou o argumento de que o ataque contra Gaza teria como objetivo punir o povo palestino “coletivamente e até mesmo exterminá-lo, e que os 2,2 milhões de pessoas em Gaza, que têm sido sitiadas há 17 anos, quase metade dos quais são crianças, são vulneráveis a uma política insana de vingança”.
Gheit condenou o comportamento da comunidade internacional dizendo que “este massacre não só continuará a ser uma vergonha que assombra Israel, mas também uma maldição para a comunidade internacional e para a consciência global, que está silenciosa num momento em que o silêncio se torna um crime”.
Com Informações da Agência Brasil
- Detalhes