
Bill Gates, fundador da Microsoft, publicou na terça-feira (12) um artigo elogiando o Sistema Único de Saúde (SUS). No texto, divulgado no blog Gates Notes, o bilionário diz que os outros países precisam aprender (e imitar) a saúde pública do Brasil.
“Já faz algum tempo que sou um grande fã do Brasil. Mas só quando comecei a trabalhar na saúde pública é que comecei a apreciar o quão impressionante é a história do país na área – e o quanto o resto do mundo precisa aprender com isso”, escreveu o sétimo homem mais rico do mundo, relembrando a primeira vez que esteve no país, em 1995.
Para pontuar a importância do SUS, Gates expôs dados: em cerca de três décadas, o Brasil reduziu a mortalidade materna em quase 60%, reduziu a mortalidade infantil de menores de cinco anos em 75% – ultrapassando em muito as tendências globais – e aumentou a esperança de vida em quase uma década. “Nenhuma dessas conquistas foi acidental. Elas são o resultado de investimentos de longo prazo. Outros países podem aprender e imitar”, pontuou.
Apesar dos benefícios da saúde pública do Brasil, e todo progresso alcançado nas últimas décadas, Gates também evidenciou os desafios que o país ainda enfrenta na área. “As crises financeiras e os orçamentos de austeridade levaram a cortes nas despesas com cuidados de saúde, por exemplo, e ainda existem lugares onde os mais pobres não têm acesso aos Agentes Comunitários de Saúde”, explicou.
No entanto, o bilionário ressaltou que o sistema público não precisa ser perfeito para servir como exemplo do que acontece quando um país investe estrategicamente no cuidado dos mais vulneráveis. “Os retornos são, muitas vezes, de longo alcance e mudam vidas.”
Segundo Gates, é por isso que o Brasil é destacado pelo programa Exemplars in Global Health, que ajudou a lançar em 2020 e identifica os países que fizeram progressos notáveis em problemas de saúde.“Por esse padrão, o Brasil tem muito a ensinar.”
Elogios ao Bolsa Família
Gates ainda citou que o programa Bolsa Família – que fornece transferências às famílias pobres, se estas cumprirem determinadas condições, incluindo vacinação para crianças e cuidados pré-natais – também merece crédito.
“Expandido em conjunto com os cuidados de saúde primários, o Bolsa Família é apenas um dos muitos programas sociais que o Brasil desenvolveu ao longo das últimas décadas que ajudaram a tirar quase um quinto da população do país da pobreza”, ressaltou. “O Bolsa Família também contribuiu para a redução da mortalidade infantil.”
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O Comitê de Política Monetária do Banco Central reduziu a taxa básica de juros do país em 0,50 ponto percentual, passando de 12,25% para 11,75% ao ano.
A taxa está no menor nível desde maio do ano passado. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.
Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.
Com informações do Jornalismo BAND
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O presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste) e governador da Paraíba, João Azevêdo, participou, nesta quarta-feira (13), em Recife, Capital de Pernambuco, da 32ª reunião do Conselho Deliberativo da Sudene (Condel). Na ocasião, foram apresentadas as metas de 2024 dos fundos regionais – o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que irão investir cerca de R$ 40 bilhões na região no próximo ano.
Na oportunidade, o governador João Azevêdo ressaltou a importância da integração dos estados do Nordeste com a Sudene para impulsionar o desenvolvimento regional. “A nossa região tem um forte potencial em diversos segmentos econômicos, dentre eles, a energia limpa e o turismo. O Nordeste tem dado exemplo de união ao país e é justamente esse esforço conjunto que tem nos ajudado a atrair grandes investimentos que geram emprego, renda e melhoram a qualidade de vida da nossa população”, frisou.
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou a atuação da Sudene para o desenvolvimento do Nordeste e a importância da contribuição dos governadores na definição das prioridades da região. “Nós tivemos a oportunidade de discutir a programação orçamentária para 2024, o calendário de reuniões do Condel e os projetos prioritários que fazem parte de toda uma estratégia regional. O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste e o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste têm sido grandes exemplos para o incentivo de grandes negócios, novas atividades econômicas e isso tem gerado emprego e renda e, principalmente, novas expectativas em relação ao futuro”, comentou.
O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou os investimentos apresentados para os governadores em eixos estratégicos para reduzir as desigualdades regionais. “Nessa reunião, nós definimos os parâmetros para a destinação de recursos que temos através dos Fundos Constitucionais. São quase R$ 40 bilhões para investirmos no Nordeste em áreas como desenvolvimento produtivo, inovação, sustentabilidade, infraestrutura e desenvolvimento social. Esses recursos serão distribuídos de forma isonômica, todos os estados terão um percentual, e a Paraíba tem muitos investimentos nas áreas de infraestrutura, energia limpa e turismo”, comentou.
Também participaram da reunião os governadores Jerônimo Rodrigues (Bahia) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), os vice-governadores Themístocles Filho (Piauí), Priscila Krause (Pernambuco) e Jade Afonso (Ceará); a vice-prefeita de Recife, Isabella de Roldão; e o presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Paulo Câmara.
Secom
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O governador João Azevêdo (PSB) pregou cautela sobre a proposta apresentada nesta segunda-feira (11) por empresários chineses, durante a solenidade de assinatura de um protocolo de intenções com a Prefeitura de Mataraca para construção de uma “Cidade Internacional” e o Porto de Águas Profundas no município. Segundo o que foi anunciado no evento, o investimento é de R$ 9 trilhões, com previsão de geração de milhares de emprego.
“Esse é um projeto que não conheço. Na verdade, não conheço. Tenho audiência amanhã com esse grupo, quero me inteirar exatamente do que se trata para emitir uma opinião abalizada. Mas, tudo que vier de benefício para Paraíba, o Governo tem que estar atento, acompanhando para que, em se concretizando, traga benefícios. Eu vou amanhã pela primeira vez ter o contato com esse grupo que está apresentado esse projeto”, disse Azevêdo.
Empresários chineses anunciaram, na manhã desta segunda-feira (11), em evento ao lado do prefeito de Mataraca, Egberto Coutinho (PSB), R$ 9 trilhões para construção de uma cidade internacional e o Porto de Águas Profundas no município localizado no Litoral Norte da Paraíba. A previsão é que, caso o projeto seja executado, possam ser gerados 600 mil empregos diretos e indiretos. A projeção é que o Porto fique pronto em três anos e a cidade internacional em até cinco anos.
O “novo município” contará com casas, centros comerciais, serviços, áreas de lazer, colégios, universidades, estádios de futebol, prédios, shoppings, metrô e indústrias. O Porto de Águas profundas será instalado entre a Barra de Camaratuba e a praia do Guaju.
MaisPB
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O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) passará a ter apenas uma edição por ano a partir de 2024. O programa seleciona estudantes para vagas em universidades públicas de todo o país com base na nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o Ministério da Educação (MEC), ainda nesta semana, será publicado o edital do Sisu do próximo ano, que deverá trazer mais detalhes sobre a mudança.
Criado em 2009 e implementado em 2010, o Sisu é realizado tradicionalmente duas vezes por ano, selecionando estudantes para vagas no ensino superior tanto no primeiro quanto no segundo semestre de cada ano. A partir do ano que vem, no entanto, deverá ser feito apenas um processo seletivo por ano.
O Sisu é um sistema que reúne em uma mesma plataforma as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais. Para participar, os estudantes devem ter feito a última edição do Enem e não podem ter tirado zero na prova de redação.
Na hora da inscrição, os candidatos podem escolher até duas opções curso nas quais desejam concorrer a vagas. Uma vez por dia, durante o período de inscrição, é divulgada a nota de corte de cada curso, baseada nas notas dos candidatos inscritos até aquele momento. Os candidatos podem mudar de opção de curso até no último dia de inscrição.
A edição do início do ano é que conta com a maior participação de instituições e também a que tem a maior oferta de vagas. Na primeira edição de 2023, foram ofertadas 226.399 vagas de 6.402 cursos de graduação em 128 instituições federais, estaduais ou municipais de ensino, sendo 63 universidades federais. Já a segunda edição de 2023 disponibilizou 51.277 vagas em 1.666 cursos de graduação, de 65 instituições de educação superior.
Com informações da Agência Brasil
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A Declaração Universal dos Direitos Humanos - carta de princípios a ser seguida no mundo inteiro para garantir vida digna a todas as pessoas - completou 75 anos nesse domingo (10). O texto foi aprovado pela Organização das Nações Unidas (ONU), criada na época e ainda abalada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial. Anos depois, ainda é um desafio para muitos alcançarem os parâmetros estabelecidos pelo documento.
“Se realmente existem os direitos humanos, por que não estão na prática? Por que não servem para todo mundo? Para o índio? Para os quilombolas? Cadê nossos direitos?! Onde foram parar?!”, questiona Gleide Farias, líder comunitária de Porto de Areia, favela que fica em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo, a cidade mais rica do Brasil. “O direito está aí, que é para todos terem moradia digna neste Brasil, e é por isso que sou uma liderança.”
Em Porto de Areia vivem cerca de mil famílias que convivem com falta de infraestrutura, saneamento, água e energia. A comunidade surgiu no início dos anos 2000, depois que as famílias perderam tudo em um incêndio em outra favela, no centro de São Paulo. A saída foi ocupar o terreno vazio entre uma antiga cava de mineração e um lixão. Lutar por direitos faz parte do cotidiano da comunidade, direitos que, segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, já deveriam estar assegurados, de acordo com o compromisso firmado há 75 anos pelos países que integram as Nações Unidas, entre eles o Brasil.
“É de primordial importância que tenhamos em mente o caráter básico desse documento. Não é um tratado. Não é um acordo internacional. Não é e não pretende ser uma declaração de lei ou obrigação legal”, declarou Eleonor Roosevelt no dia da aprovação do texto em 10 de dezembro de 1948. A ex-primeira dama dos Estados Unidos presidiu a comissão que elaborou a declaração. Coube a ela explicar o caráter do documento: não se trata de uma lei, mas de um compromisso.
Com informações da Agência Brasil
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