
Neste primeiro dia de provas, os 4.325.960 inscritos confirmados vão testar os conhecimentos em 45 questões de múltipla escolha de linguagens (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e mais 45 questões de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia), além da prova de redação, que deve ter entre sete e 30 linhas.
Horários e fusos
A duração da prova será de cinco horas e meia neste primeiro domingo do Enem 2024 e, no primeiro dia, o término regular está agendado para 19h, no horário de Brasília. Para o participante com solicitação de tempo adicional aprovada, será encerrada às 20h. Por fim, o candidato que usar o recurso de videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras) poderá concluir a prova às 21h.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que não haverá prorrogação do tempo previsto para a realização das provas ou para o preenchimento do cartão-resposta ou da folha de redação.
Nos dois dias de provas, a abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h. É proibida a entrada do participante no local de prova após o fechamento dos portões.
A programação do exame segue o horário oficial de Brasília, por isso, o horário de abertura e fechamento dos portões, e de início da prova podem variar, de acordo com o fuso horário em algumas regiões do país.
Assim como em edições passadas, o Enem será aplicado em quatro fusos horários distintos. No distrito de Fernando de Noronha (PE), que está uma hora à frente do fuso de Brasília, os portões abrem às 13h e fecham às 14h do horário local.
No Amazonas (com exceção de 13 municípios: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença, Tabatinga), além dos estados Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima, a abertura dos portões será realizada às 11h e o fechamento às 12h, no horário local.
Já no Acre, os portões serão abertos às 10h e fechados às 11h, também pelo horário local.
Documentação obrigatória
O acesso à sala de aplicação somente será permitido com a apresentação de documento oficial de identificação com foto válido, conforme previsto em edital.
A partir desta edição do Enem, não serão aceitos documentos de identificação descritos abaixo, nem boletim de ocorrência de órgãos policiais, em caso de perda ou roubo de documentos de identificação.
Cartão de Confirmação
O Inep recomenda que o participante leve também o cartão de confirmação da inscrição impresso, que pode ser acessado na Página do Participante do Inep, com login e senha do site Gov.br.
Além do local de prova (com nome da instituição de ensino e número da sala de aplicação), o documento traz outras informações: número de inscrição, data, horário e além de registrar que o inscrito terá direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, quando for o caso.
O que levar
Outro item obrigatório de levar é caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. Qualquer outro material deve ser guardado em um envelope porta-objetos, lacrado e colocado abaixo da carteira de cada participante.
Os participantes só podem sair da sala após duas horas de aplicação. A ida aos banheiros é acompanhada por fiscais com detector de metais. Lanches são permitidos, mas poderão ser vistoriados pelos fiscais de sala.
Saiba as recomendações sobre materiais permitidos e quais itens são proibidos:
Declaração de Comparecimento
O participante que precisar comprovar sua presença no Enem 2024 deve acessar a Declaração de Comparecimento na mesma Página do Participante. O documento é personalizado. Ele deve ser impresso, levado nos dias da prova e entregue ao aplicador na porta da sala do exame.
Haverá uma declaração para cada dia de aplicação. Para o primeiro domingo de prova, 3 de novembro, a declaração já está disponível no site do Inep.
Logística reversa
Ao fim da aplicação, os correios recolherão os malotes (com Cartão-Resposta, Folha de Redação e outros documentos, como as folhas de presença). Os documentos são enviados para as centrais de correção da instituição responsável pela aplicação, o Inep. Todo o processo é feito com escolta militar.
Reaplicação
As provas serão reaplicadas para os participantes que se enquadrem nos critérios estabelecidos, nos dias 10 e 11 de dezembro. Essa alternativa é disponibilizada, em casos específicos, às pessoas que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas, conforme prevê o edital.
Próximas datas
O segundo dia de provas ocorrerá no dia 10 de novembro. O caderno de provas é composto por 90 questões objetivas de ciências da natureza (química, física e biologia), além de matemática, a serem respondidas em cinco horas.
De acordo com o Inep, a divulgação do gabarito ocorrerá em 20 de novembro. E a divulgação do resultado final será conhecida em 13 de janeiro de 2024.
Acesso ao ensino superior
Instituído em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término do ensino médio. Os participantes que ainda não concluíram o ensino médio podem participar como treineiros, e os resultados obtidos no exame servem somente para autoavaliação de conhecimentos.
As notas do Enem podem ser usadas em processos seletivos coordenados pelo Ministério da Educação, como Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) do governo federal.
O desempenho no Enem também é considerado para ingresso em instituições de educação superior de Portugal que têm acordo com o Inep. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior naquele país.
Com informações da Agência Brasil
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O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) vem se destacando como o principal nome para a sucessão da presidência da Câmara dos Deputados nos últimos dias. Nesta semana, oito partidos anunciaram oficialmente apoio ao parlamentar paraibano (PL, PT, PP, Republicanos, MDB, Podemos, PCdoB e PV). Dez legendas, no entanto, ainda não declararam apoio a nenhum dos nomes que disputam as eleições na Câmara.
As candidaturas de Elmar Nascimento (União-BA) e Antonio Brito (PSD-BA) ainda são incertas. Isso porque negociações nos bastidores podem resultar em uma união de forças com Motta.
Os dez partidos que ainda não declararam apoio a nenhum dos três candidatos somam 84 deputados. São eles:
– PSDB (12 deputados);
– Cidadania (5 deputados);
– PDT (18 deputados);
– Avante (7 deputados);
– Solidariedade (5 deputados);
– PRD (5 deputados);
– PSB (14 deputados);
– PSOL (13 deputados);
– Rede (1 deputado);
– Novo (4 deputados).
Na última quinta-feira (31) Hugo Motta disse que ainda busca diálogo com as siglas que não escolheram seus candidatos. “Cada partido tem a sua dinâmica interna, temos que respeitar como cada um decide a sua posição, mas não faltará disposição para dialogar com esses partidos”, afirmou o deputado.
MaisPB
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Após ser reeleito prefeito de Campina Grande, o nome de Bruno Cunha Lima (União) ganhou força entre os possíveis nomes da oposição para a disputa do governo da Paraíba nas eleições de 2026. No entanto, ele descartou essa possibilidade e disse que acredita na candidatura de Romero Rodrigues.
Em entrevista ao programa Correio Debate, da rádio Correio 98FM, desta sexta-feira (1ª), Bruno Cunha Lima disse que o seu foco será na continuidade do seu mandato em Campina Grande.
Eu tenho compromisso de trabalho com a cidade. Então, não faz parte do meu cronograma falar de 2026. Eu acho que no cenário tem outras pessoas que têm antecedência, porque antiguidade é posto. Agora, é óbvio, nós somos animais políticos, o futuro a Deus pertence. Durante o transcorrer, isso vai ser discutido com os nossos aliados, explicou.
Descartando o seu nome da corrida eleitoral para 2026, o prefeito de Campina Grande ressaltou a força dos nomes que a oposição têm para a disputa estadual. Na visão dele, Romero Rodrigues é um dos favoritos por sua força no interior da Paraíba.
“Eu tenho a plena certeza que podemos apresentar uma candidatura competitiva para 2026. Eu acredito que o nosso time chega forte para 2026, independente do nome escolhido, porque todos os nomes são fortes. A Paraíba vai crescer quando o interior e o Sertão crescerem. A representatividade de Romero é muito grande. Mas se eu puder opinar, minha opinião está dada”, disse Bruno Cunha Lima.
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Depois das eleições municipais, os partidos começam as articulações para o pleito de 2026. O presidente do Partido Liberal em João Pessoa, o deputado federal Cabo Gilberto, defende que a legenda tenha uma candidatura própria para as eleições do governo da Paraíba.
Em entrevista ao programa Correio Debate, da rádio Correio 98FM, desta quinta-feira (31), o parlamentar acredita que o caminho mais interessante para formar uma oposição mais forte seria o PL ter candidatos próprios para o governo estadual e Senado Federal.
Eu defendo durante as reuniões que o nosso partido lance um candidato próprio, seria mais interessante. Se por ventura, a gente não for para o segundo turno, a gente faça uma composição (com a oposição). Defendo a candidatura também para o Senado. Tem vários nomes (para o governo) na mesa, o próprio pastor (Sérgio) colocou o nome na enquete, o próprio Marcelo, falam no meu nome também, disse.
Nas eleições de 2022, Nilvan Ferreira foi o candidato do PL pelo governo da Paraíba. Ele ficou em terceiro lugar, com 18,68% dos votos, sem conseguir avançar para o segundo turno.
Em relação ao pleito para presidente, Cabo Gilberto Bolsonaro seja o candidato do PL, mesmo estando inelegível.
“Nosso candidato é o presidente Bolsonaro e vamos levar até o fim. Se por ventura chegar lá do jeito que está, vamos ver quem Bolsonaro vai indicar. A gente tem que respeitar a liderança dele. Eu entendo que o presidente vai conseguir ser presidente para ganharmos de Lula”, disse.
Com informações do Portal Correio
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Em discurso nesta quinta-feira (24) na cúpula do Brics, ampliada com 36 países, em Kazan, na Rússia, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, criticou a omissão de países em relação à situação da Faixa de Gaza. Ao mesmo tempo, elogiou a posição de países do Sul Global que tentam mediar o conflito no Oriente Médio.
“Foram os países do Sul Global que votaram a favor da resolução da Assembleia Geral da ONU que pede a cessação das hostilidades. Enquanto isso, o papel desempenhado por outros países tem sido, no mínimo, decepcionante, para não dizer conivente. Os que se arrogam defensores dos direitos humanos fecham os olhos diante da maior atrocidade da história recente”, afirmou o chanceler brasileiro.
O Sul Global é o termo usado para se referir aos países pobres ou emergentes que, em sua maioria, estão no Hemisfério Sul do planeta.
Vieira afirmou que a situação de Gaza, considerada por Brasil e outros países como um genocídio contra o povo palestino, acabou com a autoridade do Conselho de Segurança da ONU e com a integridade do direito humanitário internacional.
O chefe da diplomacia brasileira acrescentou que não haverá paz sem um Estado palestino independente, solução que vem sendo rejeitada pelo governo de Israel. “A decisão sobre sua existência foi tomada há 75 anos pelas Nações Unidas. Mas a mesma ONU que criou o Estado de Israel hoje se vê de mãos atadas”, acrescentou.
Vieira ponderou que “não há justificativa para os atos terroristas como os praticados pelos Hamas”, mas acrescentou que a resposta desproporcional de Israel “tornou-se punição coletiva ao povo palestino”.
“Já foram lançados sobre Gaza mais explosivos do que os que atingiram Dresden, Hamburgo e Londres na Segunda Guerra Mundial”, disse.
O chanceler brasileiro também destacou a importância do Brics. “Por trás dessas cinco letras, há uma realidade palpável construída ao longo de décadas de esforços por um mundo mais equânime. O Brics deve muito ao G77 e ao Movimento Não-Alinhado. Somos herdeiros dos que lutaram por uma Nova Ordem Econômica Internacional”, destacou.
Cuba
O chanceler brasileiro também fez duras críticas ao embargo econômico dos Estados Unidos contra Cuba, que já dura mais de seis décadas. Segundo Vieira, o Brasil é contrário às sanções unilaterais por princípio porque violam o direito internacional e causam danos às populações dos países afetados.
“O caso de Cuba é emblemático da irracionalidade dessas medidas, que há mais de seis décadas afetam o desenvolvimento econômico do país e, nos tempos recentes, contribuem para agravar a situação energética, alimentar e de saúde do país caribenho. Renovamos nossa solidariedade com o povo cubano e fazemos um apelo para que sejam imediatamente flexibilizadas essas medidas”, afirmou.
Ucrânia
O chefe da delegação brasileira na 16ª Cúpula do Brics ainda comentou sobre a guerra na Ucrânia destacando a iniciativa do Brasil e da China de criar o grupo Amigos da Paz para tentar resolver o conflito que também envolve a Rússia, que preside o Brics neste 2024.
“Formamos um clube da paz para fomentar o diálogo e buscar uma solução duradoura. Essa solução duradoura só virá com o respeito ao direito internacional, incluindo os propósitos e princípios consagrados na Carta da ONU, e o papel central das Nações Unidas no sistema internacional”, disse.
Reforma da ONU
Outro destaque do discurso do brasileiro na cúpula do Brics foi a necessidade de reforma das Nações Unidas, que é uma das principais demandas do bloco. O ministro Mauro Vieira afirmou que o país avalia apresentar uma convocação para revistar a carta da ONU, com base no artigo 109.
O artigo autoriza a convocação de uma Conferência Geral da ONU para rever as regras da organização desde que seja aprovada pelo voto de dois terços dos membros da Assembleia Geral e de nove membros do Conselho de Segurança. Porém, para ser ratificada, mudanças na carta da ONU precisam ser aprovadas por todos os membros permanentes do Conselho de Segurança.
Com informações da Agência Brasil
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A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) realiza nesta quarta-feira (23) uma live para divulgar os detalhes sobre o processo de inscrição nos editais de chamamento público para composição do Comitê de Participação Social, Diversidade e Inclusão; e do Comitê Editorial e de Programação da empresa. Juntamente com a Ouvidoria e a Assessoria Especial, os dois fóruns compõem o Sistema Nacional de Participação Social na Comunicação Pública (Sinpas). A transmissão está marcada para as 14h, no canal da EBC no YouTube.
Organizações da sociedade civil, entidades e emissoras públicas de rádio e televisão já podem se candidatar para participar do processo. No caso do Comitê Editorial e de Programação, serão 11 titulares e mais 11 suplentes. Já o Comitê de Participação Social, Diversidade e Inclusão será formado por 16 titulares e igual número de suplentes. As inscrições estão abertas na Plataforma Brasil Participativo. Todos os detalhes e regramentos estão disponíveis nos respectivos editais. Confira aqui.
A criação do Sinpas é resultado das atividades do Grupo de Trabalho de Comunicação Pública e Participação Social, criado pela Portaria Secom/PR nº 19, de 15 de novembro de 2023, para debater a participação social, definir diretrizes e propor medidas para o aprimoramento da comunicação pública no Brasil.
Serviço:
Live sobre os editais do Sistema Nacional de Participação Social na Comunicação Pública.
Quarta-feira (23), às 14h, pelo canal no YouTube da EBC
Com informações da Agência Brasil
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