Aprenda a diferença entre pesquisa estimulada e pesquisa espontânea
Boa parte das pesquisas que são divulgadas na mídia apresentam dois tipos de resultados: o das pesquisas estimuladas e das pesquisas espontâneas. Este tipo de abordagem é muito utilizado em pesquisas realizadas antes do período eleitoral, época em que os postulantes aos cargos públicos ainda não foram definidos. Hoje, vamos explicar para vocês qual é a diferença metodológica entre estas duas formas de coletas de dados.
A principal diferença entre as abordagens é explicada no próprio nome. Na pesquisa espontânea, uma pergunta é feita aos entrevistados e não é dada nenhuma alternativa para resposta. Esta pesquisa serve para medir a lembrança da pessoa que participa do levantamento e a importância que eles dão aos questionamentos. Usando o exemplo acima: seria perguntado em quem a pessoa votaria, mas não seriam dadas alternativas. Assim, poderíamos ver se o público está interessado nas eleições.
No caso das pesquisas estimuladas, uma lista é passada para os entrevistados escolherem algumas das alternativas. São feitas através de um cartão com as alternativas ou com a leitura dos mesmos. Servem para se verificar quais são as opções mais relevantes entre as alternativas dadas. No caso da pesquisa eleitoral, são passados os nomes de eventuais candidatos para saber quais são os que mais estão bem na pesquisa segundo o eleitorado.
As pesquisas estimuladas acabam limitando um pouco as ações dos entrevistados, mas por outro lado são mais simples de apurar e também têm um índice muito menor de respostas do tipo “não sei ou não quero responder”.
Por isso, conheça sempre a metodologia e o Instituto que fez a pesquisa de opinião pública.
Com informações do Instituto PHD